sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 31.12.21 - 2 Anos da Morte de Juliano Cezar

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🎤😭 Num dia como hoje, 31 de dezembro, há dois anos, morria na cidade paranaense de Uniflor, o cantor, compositor e apresentador JULIANO CÉZAR. O "cowboy vagabundo", como era conhecido no meio artístico, teve uma parada cardiorespiratória quando fazia um show na cidade. Ele chegou a ser levado até um pronto atendimento, onde realizaram reanimação e injeção de adrenalina por mais de uma hora e meia, porém, sem sucesso.

Juliano Cezar nasceu em Patos de Minas (MG) no dia 27 de dezembro de 1961. Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como peão de rodeio e fazendeiro. Começou a carreira em 1985, gravando álbum independente, que reuniu sucessos de artistas como Chitãozinho e Xororó, Teixeirinha e Milionário e José Rico. Em 1990, assinou contrato, em São Paulo, com a RGE e gravou um disco, do qual o maior destaque foi a faixa “Não aprendi a dizer adeus”, que foi gravada mais tarde por Leandro e Leonardo. O sucesso dessa gravação rendeu para Juliano o Prêmio Sharp do ano seguinte, na categoria cantor revelação; e logo em seguida um contrato com a gravadora Continental/Warner.

A partir de então, passou a se dedicar à sua linha musical preferida: O country brasileiro. Em 1997, assinou com a Paradoxx Music, e lançou, por essa gravadora, dois discos; um deles, o que contém a faixa “Rumo à Goiânia”, ultrapassou 100 mil cópias vendidas. Em 2000, mudou novamente de gravadora, desta vez, para a Atração. Lançou, através desta, 3 CDs  e 2 DVDs. Um dos DVDs, gravado ao vivo, contou com participação especial de Rio Negro & Solimões, e consagrou as faixas “Coração quer te encontrar”, “Rodo sem borracha” e “Casar pra quê?”.

Em 2007, passou a apresentar o programa “Rota Sertaneja”, na Rede Bandeirantes de Televisão, que é considerado um dos mais importantes programas do meio sertanejo/country no Brasil. Como apresentador, já havia obtido sucesso um ano antes, com o programa “Terra Sertaneja”, que fora eleito o melhor programa sertanejo/country do ano de 2006.

Em 2008, ao completar 23 anos de carreira, lançou seu segundo DVD, pela Atração, gravado ao vivo em Ribeirão Preto (SP), cidade onde reside. O álbum contou com participação especial de nomes consagrados como Calcinha Preta, João Bosco & Vinicius, Jorge & Mateus, Zé Henrique & Gabriel, Matogrosso & Mathias e Fernando & Sorocaba.

Até 2010, contabilizou 12 trabalhos entre CDs e DVDs, além de shows por todo o país. Ainda em 2010, a cantora e violeira Bruna Viola gravou as suas músicas “Chorando chorando”, “Trem fora do trilho”, “Doce vício”, “Tempo perdido”, Loucura de amor” e “Nossa história”, no CD “Só pra ficar na moda”. Em 2012, apresentou-se na 57a Festa de Peão de Barretos (SP), dividindo o trio elétrico da festa com a dupla João Lucas e Matheus.

Em 2017, após mais de 30 anos de carreira, 12 álbuns e 3 DVDs, lançou o disco “Minha história”, com várias participações especiais, entre elas Rionegro e Solimões, na faixa “Km 45/De São Paulo A Goiânia”, Eduardo Costa, em “Não Aprendi A Dizer Adeus”, Bruno e Barretto, em “Modo Raparigueiro”, Matogrosso e Mathias, em “Sonhando Com Você”, e Cesar Menotti e Fabiano, em “Talismã/Solidão/Amargurado”. No mesmo ano, apresentou-se como uma das principais atrações da Festa de peão de Barretos.

Sua carreira e composições que foram sucesso nacional foram celebrados em coletânea lançada pela Atração Fonográfica, com interpretação de suas obras por artistas como Milionário e José Rico, João Bosco e Vinícius, Jorge e Matheus, e Fernando e Sorocaba, além de gravações ícones como “Rumo a Goiânia”, “Não aprendi dizer adeus” e “Cowboy vagabundo”.

Após sua morte repentina, algumas de suas canções foram lançadas postumamente nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, etc.) como o EP Para Sempre com gravações inéditas de seus shows com participações especiais de vários artistas sertanejos. Juliano Cezar era casado e não deixou filhos. Morreu aos 58 anos e foi sepultado em sua cidade natal: Patos de Minas. Deixou uma lacuna no segmento do chamado "country brasileiro" que até hoje permanece vazia sem a presença de seu principal representante: Juliano Cezar, o eterno cowboy vagabundo... 😞😓😥😢😭

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto 🖱️ Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (adaptado)

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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