quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

HOJE NA HISTÓRIA - 27.01.22 - 77 Anos da Libertação dos Prisioneiros do Campo de Auschwitz

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👨‍✈️🇷🇺🧑‍✈️ Num dia como hoje, 27 de janeiro, há 77 anos, tropas soviéticas entram em AUSCHWITZ, na Polônia, libertando mais de 5.000 pessoas, sobreviventes da rede de campos de concentração – e finalmente revelando ao mundo a profundidade dos horrores perpetrados ali. Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução 60/7 que tornou esta data, 27 de janeiro, como dia internacional em memória das vítimas do holocausto, uma forma de manter a viva a lembrança dos que foram perseguidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo judeus, ciganos, homoafetivos, testemunhas de Jeová, etc.

O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, ou campo de Auschwitz, foi o maior centro de extermínio da história do nazismo. Foi construído em 1939, no início da Segunda Guerra Mundial, após a invasão da Polônia pela Alemanha nazista. Localizado a cerca de 60 km a oeste de Cracóvia, era composto por vários campos de concentração e extermínio: 3 campos principais e 39 subcampos. Os três campos principais eram: Auschwitz I, onde morreu um grande número de intelectuais poloneses e prisioneiros de guerra soviéticos; Auschwitz II, o campo de extermínio onde a maioria das vítimas morreu; e Auschwitz III, que foi usado como campo de trabalho escravo.

Havia também 40 acampamentos “satélites” menores. Foi em Auschwitz II, em Birkenau, estabelecido em outubro de 1941, que as SS criaram um campo de extermínio complexo e monstruosamente orquestrado: 300 quartéis prisionais; quatro “balneários” em que os prisioneiros foram gaseados; caves de cadáveres; e fornos de cremação. Milhares de prisioneiros também foram usados para experimentos médicos supervisionados e realizados pelo médico do campo, Josef Mengele, o “Anjo da Morte”.

Aproximadamente 1.300.000 pessoas foram enviadas para lá, das quais 1.100.000 morreram, a maioria judeus (90%). Também foram executados 150 mil poloneses, 23 mil ciganos romenos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400 Testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades.

Auschwitz esteve em operação de 20 de maio de 1940 a 27 de janeiro de 1945. Supervisionado pelo Comandante-em-Chefe da SS Heinrich Himmler até 1943, foi liderado pelo oficial Obersturmbannführer Rudolf Höss, posteriormente substituído por Arthur Liebenschel e Richard Baer.

O Exército Vermelho vinha avançando mais profundamente na Polônia desde meados de janeiro. Tendo libertado Varsóvia e Cracóvia, as tropas soviéticas dirigiram-se para Auschwitz. Antecipando a chegada soviética, oficiais da SS começaram uma onda de assassinatos nos campos, atirando em prisioneiros doentes e explodindo crematórios em uma tentativa desesperada de destruir as evidências de seus crimes.

Quando o Exército Vermelho finalmente conseguiu, os soldados soviéticos encontraram 648 cadáveres e mais de 7.000 sobreviventes famintos do campo, mais de 600 eram menores de idade. Eles eram os sobreviventes que recuperaram a liberdade depois de sobreviver ao horror dos campos de concentração nazistas, onde foram assassinados seis milhões de judeus como parte da solução final planejada por Adolf Hitler. Havia também seis depósitos cheios de centenas de milhares de vestidos femininos, ternos masculinos e sapatos que os alemães não tiveram tempo de queimar.

Apesar dos horrores e atrocidades cometidos, ainda hoje grupos neonazistas insistem em reviver o legado destrutivo de Adolf Hitler. Falar sobre o holocausto (que os judeus chamam de "Shoah", que em hebraico significa “catástrofe”) é uma forma de lembrar que erros do passado não podem voltar a ser repetidos, e que ideias racistas, antissemitas, supremacistas e eugenistas devem ser varridas para o lixo da História. Nazismo? Nunca mais! 💪👊💪

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#NazismoNuncaMais

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto:

📺 Canal History Channel do Brasil
🖱️ Site do History Latino-America
🖱️ Site do History Channel - EUA (adaptados) 

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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