domingo, 11 de junho de 2023

HOJE NA HISTÓRIA - 11.06.23 - 158 Anos da Batalha Naval do Riachuelo

🇧🇷 ⚔🌊 🚢 🌊 ⚔🇵🇾

💣💥 Num dia como hoje, 11 de junho, há 158 anos, as tropas brasileiras comandadas por Francisco Manoel Barroso da Silva (1804-1882), o Almirante Barroso, confrontaram durante oito horas a esquadra paraguaia, num dos episódios mais épicos da Guerra do Paraguai (1864-1870): a BATALHA NAVAL DO RIACHUELO, que terminou com a destruição quase completa da esquadra inimiga. Foi a primeira grande vitória da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) no conflito, por isso mesmo, muito comemorada.

A Batalha do Riachuelo ocorreu às margens do arroio Riachuelo na província de Corrientes, Argentina, uma área adversa para a esquadra brasileira, em um trecho do Rio Prata, um canal tortuoso, que possuía bancos de areia que dificultaram a navegação de navios brasileiros de grande porte. No início a Marinha brasileira possuía 42 navios de guerra e uma tripulação com curso de formação, já o Paraguai contava apenas com 14 embarcações com canhões mal equipados.

A divisão brasileira era comandada pelo Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, que com uma arrojada manobra em seu navio que não dispunha de esporão, arremessou sua embarcação contra seus navios inimigos, que, de menor porte, não resistiram ao ataque.

Após a manobra, apenas quatro navios paraguaios não foram destruídos e escaparam. Depois da vitória, consequências estratégicas foram causadas à Guerra do Paraguai, como o fim do poder vaval paraguaio, coibição da invasão da Província de Entre Rios e isolamento das tropas de Estigarribia que estava atacando o Rio Grande do Sul. Na prática, garantiam o bloqueio que impediria que o Paraguai recebesse armamentos do exterior.

A derrota em Riachuelo acabou com a possibilidade de uma vitória rápida. No início da Guerra da Tríplice Aliança, a Esquadra brasileira dispunha de 42 navios armados. Desses, 33 eram de propulsão mista – à vela e a vapor – e 12 dependiam exclusivamente do vento. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (Arsenal da Corte) passara por uma modernização, em meados do século XIX. Assim, diversos navios do início da guerra foram projetados e construídos no Brasil.

As embarcações eram, portanto, adequadas para operar no mar, e não nas condições de navegabilidade restrita e águas pouco profundas, como as dos rios Paraná e Paraguai. A possibilidade de encalhar era um perigo constante. Além disso, os navios possuíam casco de madeira, muito vulneráveis à artilharia de terra que ficavam posicionadas nas margens.

A vitória brasileira na Batalha do Riachuelo é lembrada até hoje, seja em nomes de ruas e monumentos, e também na escolha da data para homenagear a Marinha Brasileira (que na época da guerra se chamava Armada, por isso o nome de Revolta da Armada, ocorrida no começo da República em 1893 e 1894) que tem hoje, dia 11 de junho, como sua data magna. Até hoje os ecos da cerébre frase do Almirante Barroso ecoam aos ouvidos dos mais patriotas: "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever". 👨‍✈️🔰👩🏼‍✈️

#158anosdabatalhadoriachuelo
#historiadaguerradoparaguai
#diadamarinhabrasileira

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre a Batalha de Tuiuti, acesse:


⏳#muitahistoriapracontar⌛

Sem comentários:

Enviar um comentário