domingo, 25 de junho de 2023

HOJE NA HISTÓRIA - 25.06.23 - 15 Anos da Morte de Sylvinha Araújo

🎶🖤🎤🎸 👩‍🦰  🪕🎤🖤🎶

😓🖤 Num dia como hoje, 25 de junho, às 20h35, há quinze anos, morria aos 56 anos, no Hospital Nove de Julho, na Região Central de São Paulo, a cantora da Jovem Guarda, compositora e back vocal SYLVINHA ARAÚJO, após perder a luta para um câncer de mama que durante seus últimos 12 anos de vida deixou a artista debilitada. Mesmo doente, Sylvinha continuava cantando. Antes de ser internada, ela estava envolvida no trabalho de um DVD para celebrar os 40 anos da Jovem Guarda. O DVD, lançado em 2007, reuniu ícones da música brasileira, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia.

Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em Mariana (MG) no dia 16 de setembro de 1951, e adotou o nome artístico de Sylvinha Araújo. Ela foi criada em São João Del Rey (MG) e começou a cantar ainda criança, num coral para crianças regido por sua mãe. Sylvinha também se tornou cantora profissional precocemente, com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas "Vou botar Pra Quebrar" e "Feitiço de Broto"

A artista começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha. Na época, apresentou o programa O Bom, com Eduardo Araújo, com quem se casaria em 1969 e teve dois filhos: Mônica e Eduardo (o viúvo casou-se novamente em 2012 com a empresária e advogada Tânia Meirelles, mas não tiveram filhos).

Nos começo dos anos 1970 afastou-se da música, mas voltou a cantar no final da década. Desde então e até o fim dos anos 1980, tornou-se jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos. Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Ângela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto, apresentaram-se no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil, da TV Cultura, e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Rá-Tim-Bum.

Em suas últimas apresentações em shows e TVs, ela dividiu o palco com o marido, cantando clássicos da jovem guarda como “Estúpido cupido”, “Parei na contramão”, “Eu sou terrível”, “Vem quente que eu estou fervendo” e “Banho de lua”, entre outras.

Sylvinha Araújo chegou a vender mais de um milhão de discos em sua carreira. Também gravou inúmeros jingles publicitários. O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga. A maioria dos LPs e CDs gravados nos anos 80 e 90 contou com Sylvinha nos back vocais (basta ler no encarte dos discos e CDs isso).

A cantora afastou-se da publicidade e passou a dedicar-se, juntamente com o marido Eduardo Araújo, à gravadora do casal, a Number One. Em 2001, lançou o CD “Suave é a noite”, repleto de músicas românticas, versões de músicas internacionais e participações especiais como a do padre Antônio Maria e do pastor Marcelo Crivella, que juntos com Sylvinha gravaram "A Luz do Senhor", a primeira gravação brasileira em que dois líderes religiosos de diferentes credos cristãos dividiram os vocais. Em 2005, lançou com Eduardo Araújo o CD “40 anos de Jovem Guarda”, seu último trabalho.

Até hoje, Sylvinha Araújo é lembrada pelos seus fãs que se deleitavam com a singularidade com que ela cantava e encantava as pessoas com sua voz doce e melodiosa. Ela virou uma estrela que agora brilha em outras pleiâdes, onde devem estar os grandes ícones da música popular brasileira. 👏👏👏👏👏👏

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

🖱️ Portais G1 e UOL
🎼 Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (adaptados)

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