sábado, 12 de agosto de 2023

HOJE NA HISTÓRIA - 12.08.23 - 25 Anos da Morte do Cantor Barrerito

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😓🖤 Num dia como hoje, 12 de agosto, há 25 anos, morria em Belo Horizonte, vítima de um infarto aos 56 anos, o cantor sertanejo BARRERITO, que durante sete anos foi a primeira voz do famoso Trio Parada Dura, um dos mais importantes grupos da chamada música sertaneja que despontaram nas décadas de 80 e 90 do século passado.

Élcio Neves Borges, seu nome de batismo, nasceu em São Fidélis, Rio de Janeiro, no dia 22 de outubro de 1942. Barrerito era muito vaidoso. Gostava de usar anéis e colares de ouro, além de cortes de cabelo inusitados. Em 1991, foi detido após atirar para o alto, assustando um frentista que riu de sua aparência incomum.

Formou dupla com Creone, que depois seria seus companheiro no Trio Parada Dura. Na dupla, gravaram três LPs
Integrou, de 1975 a 1982, o Trio Parada Dura, um dos nomes mais conhecidos da música sertaneja, em sua formação mais consagrada, ao lado de Creone e Mangabinha.

Em 1982, o avião que transportava o Trio Parada Dura sofreu um acidente, em Espírito Santo do Pinhal (SP), e Barrerito ficou paralítico. A partir daquele momento, cedeu seu lugar no Trio ao irmão Parrerito.

Em 1987, retomou a carreira e passou a cantar sozinho. Lançou, na ocasião, o LP “Onde Estão Os Meus Passos”, pela gravadora Copacabana, sendo a faixa-título uma parceria sua com Carlos Randall e Nilza Carvalho, sua esposa, com quem viveu até 1990, e ganhou quinze discos de ouro, sempre com a ajuda dela. Ao que consta, o Barrerito gravou 8 LP's em carreira-solo pelos selos Copacabana e RGE.

Em 1997, formou o Trio Alto Astral, com Creone e o sanfoneiro Voninho. Em 1998, no Trio Alto Astral, gravou o CD “Dor De Cotovelo”, pela RGE. Barrerito faleceu logo em seguida e o Trio teve que mudar de formação.

Ao longo da carreira, ganhou quinze discos de ouro, e compôs vários sucessos, consagrados na voz do Trio Parada Dura, como “Uma vez por mês”, parceria com Neusa Rodrigues e José Russo, “Bobeou… A gente pimba”, parceria com Jotha Luis e César Augusto, “Bicho bom é mulher”, parceria com Vicente Dias e Luis de Lara, “Castelo de amor”, parceria com Nenzico e Creone, e “Não quero piedade”, parceria com Ronaldo Adriano e Zé da Praia.

Suas músicas foram gravadas também por nomes como Chitãozinho e Xororó, André Ricardo, Zé Mulato e Cassiano, Hugo Santana, Sérgio Reis, Durval e Davi, João Bosco e Vinicius, Zezé di Camargo e Luciano, Miltinho Rodrigues, e Celita.

O saudoso cantor das andorinhas, como ele mesmo se chamava, deixou uma legião de fãs que até hoje cantam suas canções repletas de poesia e romantismo brejeiros, cujas temáticas vão desde as frustrações amorosas, à vida na roça e na estrada, e seus personagens cativantes, como o caminhoneiro ou a dama da noite. Icônico, e sobretudo relevante, a obra de Barrerito permanece viva em seus admiradores, e está disponível nas principais plataformas de streaming. 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

💻 Wikipedia e portal G1
🎼 Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

👉 Para saber mais sobre Parrerito, irmão do cantor Barrerito, acesse:


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