✨️🖤🎙️📻 👴 📺🎤🖤✨️
✝️ LUTO 😞 Hoje, 3 de outubro de 2024, o Brasil se despede de uma das vozes mais icônicas de sua cultura televisiva. Faleceu no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro (onde estava internado, tratando uma pneumonia e um problema crônico no rim), o jornalista, locutor e apresentador de televisão brasileiro CID MOREIRA, conhecido principalmente por ter sido âncora do Jornal Nacional da TV Globo por mais de 25 anos, de 1969 a 1996. A causa da morte foi por insuficiência renal crônica. Com sua voz grave e marcante, ele se tornou um ícone do telejornalismo brasileiro e ficou amplamente conhecido por suas narrações bíblicas.
Cid Moreira, nascido em 29 de setembro de 1927, em Taubaté, São Paulo. Filho de um bibliotecário e de uma dona de casa, Cid era formado em contabilidade, mas pouco atuou nessa área. Em 1944, foi convencido por um amigo a realizar um teste de locução. De 1944 a 1949, expandiu sua atuação na rádio e, em seguida, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, Cid Moreira mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi na capital fluminense que ele teve suas primeiras experiências na televisão, entre 1951 e 1956, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala” na TV Rio. A estreia como locutor de noticiários se deu na TV Rio, em 1963. Sua dicção clara e voz profunda rapidamente o destacaram.
Nos anos seguintes, ele passou por diferentes programas da Tupi, da Globo, da Excelsior e da Continental. Na mesma década, em 1969, foi convidado para substituir Luís Jatobá no "Jornal da Globo", para em seguida integrar a primeira equipe do "Jornal Nacional", que foi ao ar pela primeira vez no dia 1º de setembro de 1969, dividindo a bancada com Hilton Gomes. A voz grave se tornou uma marca inconfundível.
Cid Moreira foi o principal âncora do Jornal Nacional, o noticiário de maior audiência do país, desde sua estreia em 1969 até sua saída em 1996. Durante esse período, Moreira cobriu eventos históricos importantes, como a ditadura militar no Brasil, a redemocratização, e diversos acontecimentos internacionais.
Naqueles tempos, o "boa noite" dele encerrava o "Jornal Nacional" e, em casa, muitos espectadores se sentiam tão íntimos dele que respondiam olhando para a tela. Ele ficou no cargo até 1996, com a chegada dos novos apresentadores William Bonner e Lillian Witte Fibe. Assim, se tornou um símbolo da televisão, um narrador perfeito das notícias, com sua fala tonitruante e poderosa, que se manteve assim quase até o fim.
De acordo com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) Cid Moreira tem 467 composições e 207 gravações cadastradas. Com isso, os seus rendimentos em direitos autorais de execução pública serão destinados a seus herdeiros por 70 anos após a sua morte, como determina a Lei dos Direitos Autorais (9.610/98).
Ao longo de sua vasta carreira, Cid Moreira tornou-se sinônimo de jornalismo de qualidade e de credibilidade, eternizando-se no imaginário brasileiro, especialmente durante seus anos como âncora do "Jornal Nacional". Sua voz grave e icônica continuará ressoando na memória de milhões de brasileiros. 👏👏👏👏👏👏
#morrecidmoreira 🖤
#lutoporcidmoreira 🥀
#adeuscidmoreira 👋
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas para a postagem:
📰 Memória Globo
📺 Canal History Channel Brasil
💻 Portais G1, R7, UOL e JC On Line
👉 Para saber mais sobre os 50 anos do Fantástico, um dos programas apresentados por Cid Moreira, acesse:
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário