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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 29.01.25 - 174 Anos do Lançamento da Primeira Pedra da Capela do Cemitério de Santo Amaro no Recife

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🛐 Às 5h de um dia como hoje, 29 de janeiro, só que de 1851, procedeu-se à benção e o lançamento da primeira pedra da capela do cemitério de Santo Amaro. A capela tem por invocação o Senhor Bom Jesus da Redenção. A capela foi projeto de José Mamede Alves Ferreira, gratuitamente, para a Câmara Municipal do Recife e foi orçada em vinte contos de réis. Nesse projeto, a capela deveria estar no centro do cemitério, sua forma arquitetônica seria gótica, feita de tijolo e alvenaria, soleiras e escadas seriam de cantaria do arrecife, revestido de cal branca, ladrilho de mármore branco e preto, coberta de madeira de qualidade, em forma octogonal, o fosso de cedro, formando uma abóboda de 8 arestas. Pereira da Costa acrescenta que essa abóboda acompanhava a forma do edifício, que era de uma cruz grega. O altar, móvel, seria de cedro e independente da capela. (informações retiradas da obra “José Mamede Alves Ferreira: sua vida, sua obra (1820-1865) de Cleonir Xavier de Albuquerque e Costa e Vera Lúcia Costa Acioli, publicação do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano, 1985.)

DADOS COMPLEMENTARES

O Cemitério de Santo Amaro chama-se, na verdade, Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção de Santo Amaro das Salinas. Foi projetado pelo engenheiro José Mamede Alves Ferreira e inaugurado em 1º de Março de 1851, destinando-se, inicialmente, ao sepultamento de pessoas vitimadas pelo surto de febre amarela, que não podiam ser sepultadas em igrejas, como era o costume da época. Sua arquitetura é radial, com túmulos distribuídos ao longo de ruas que partem de um ponto central. É a maior exposição de arte ao ar livre de Pernambuco, com centenas de mausoléus de grande porte.

A capela passou por um processo de revitalização em 2015 com a recuperação do revestimento interno e externo e aperfeiçoamento da iluminação. Na praça, o serviço contemplou a substituição de bancos, recuperação de passeios, instalação de brinquedos e a  colocação de grama, além da reforma dos quiosques, todos com estrutura de concreto, fechamento com alvenaria de tijolos cerâmicos e porta de ferro. Os serviços, executados pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), foram orçados em R$ 650 mil (valores da época).

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

✅ Sugestão de Pauta 📝 Vanessa Sial 🖋️ Doutoranda em Arqueologia pela UFPE e mestra em História Social da Cultura pela Unicamp

📖 Fontes consultadas:

💻 Site da Emlurb - Recife (PE)
📰 Jornal Diario de Pernambuco

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