sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

HOJE NA HISTÓRIA - 26.01 23 - Morre o Escritor Olimpio Bonald Neto

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✝️ LUTO 🖤 A literatura pernambucana perdeu na noite de ontem, 26 de janeiro de 2023, um de seus maiores expoentes. Morreu aos 90 anos no Hospital Esperança, na cidade de Olinda, de causas naturais, o advogado, folclorista, poeta, jornalista, pintor e escritor OLIMPIO BONALD NETO, que estava internado há mais de 10 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Membro da Academia Pernambucana de Letras (APL), Olimpio Neto ocupava a cadeira número 1 desde o ano de 1980, quando foi eleito no dia 20 de maio. Uma das suas principais obras é o livro Bacamarte, pólvora e povo, publicada em 1978.

Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa Neto nasceu em Olinda, Pernambuco, no dia 17 de outubro de 1932. Formou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1957, em Ciências Jurídicas e Sociais. Cursou Artes Plásticas, Planejamento do desenvolvimento turístico pelo Centro Interamericano de Capacidade Turística, no México, e pós-graduação em Jornalismo Político na Universidade Católica de Pernambuco. Como professor universitário, fundou o curso de turismo na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Recife.

A produção literária de Olimpio Neto era vasta e extensa. Escreveu 13 obras na área de antropologia sobre a cultura pernambucana e brasileira. Entre os títulos, destaque para os livros: Bacamarte, pólvora e povo; A arte do entalhe - tradição artística olindense; Os caboclos de lança - azougados guerreiros de Ogum; Gigantes foliões em Pernambuco; O homem da meia-noite; Caboclos de lança e Artistas de Pernambuco. Como poeta, escreveu 10 livros. Participou de diversas coletâneas literárias e também escreveu vários ensaios.

A carreira literária foi reconhecida e prestigiada com vários prêmios. Olimpio Neto foi agraciado com diversas homenagens, como a Comenda da Ordem dos Guararapes do Estado de Pernambuco, o Prêmio de contos da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco em 1957, o Prêmio de Antropologia cultural da Fundação Joaquim Nabuco em 1960, o Prêmio de poesia da União Brasileira de Escritores em 1966, o Prêmio Geraldo de Andrade, de ensaio, da Academia Pernambucana de Letras, pelo livro Bacamarte, pólvora e povo, e foi eleito Presidente Emérito da União Brasileira de Escritores - Seção Pernambuco em 23 de julho de 2009.

O escritor também era membro do Instituto Histórico de Olinda, da União Brasileira de Escritores e da Associação de Imprensa de Pernambuco. Foi ex- presidente da  SPVO - Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda. Atualmente estava como vice-presidente da Comissão Nacional do Folclore e membro do Conselho da Associação de Imprensa de Pernambuco (CEPE).

Olimpio Bonald Neto era casado com Zenaide Monteiro Pedrosa e deixa três filhos: Olímpio Junior, Katiane Pedrosa e Bruno Pedrosa. Seu corpo foi velado e cremado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista na manhã de hoje, dia 27. Deixou uma lacuna imensurável na cena literária pernambucana.

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

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