sábado, 20 de março de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 20.03.21 - 68 Anos da Morte de Graciliano Ramos

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📚 Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, no interior de Alagoas, em 27 de outubro de 1892. Tinha quinze irmãos. Filho de um comerciante, passou a infância em pequenas cidades do Nordeste, como Viçosa, Palmeira dos Índios e Buíque. Desde cedo, desenvolveu um grande interesse por literatura. Quando jovem, viveu em Maceió, mas não chegou a concluir os estudos lá. Em 1914, com 22 anos, tentou a carreira de jornalista no Rio de Janeiro, porém não conseguiu se firmar. Voltou para Alagoas e abriu uma pequena loja em Palmeira dos Índios. Sempre escreveu para muitos jornais, mas assinando com diferentes pseudônimos (ou nomes fictícios).

Eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, dois anos depois foi nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado. Em 1933, tornou-se diretor da Instrução Pública de Alagoas, uma instituição ligada ao ensino público estadual. Suspeito de envolvimento em uma tentativa de derrubar o governo de Getúlio Vargas, então presidente do Brasil, foi demitido em 1936, preso e enviado para o Rio de Janeiro. Ele permaneceu detido até 1937. Os sofrimentos na prisão abalaram sua saúde. Em liberdade, decidiu ficar morando no Rio de Janeiro, onde sobreviveu fazendo trabalhos na imprensa. Em 1939, foi nomeado inspetor federal do ensino secundário. Em 1945, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro. Alguns anos depois, viajou à União Soviética e à Tchecoslováquia. Graciliano Ramos morreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1953, com 60 anos.

O livro de estreia de Graciliano Ramos foi Caetés (1933). Depois, entre 1934 e 1938, escreveu São Bernardo, Angústia e Vidas secas. Em 1953, após sua morte, foi lançado Memórias do cárcere. Esses quatro últimos livros formam o núcleo de sua obra. Vidas secas tem linguagem tão árida e concisa como a realidade que mostra: a tragédia das famílias sertanejas que sofrem com a sede e a fome. É um romance do chamado ciclo nordestino da literatura brasileira. Memórias do cárcere é um testemunho valioso sobre a repressão política na era Vargas.

Graciliano Ramos escreveu um livro com suas memórias de criança (Infância) e também alguns livros infantis — Alexandre e outros heróis, A terra dos meninos pelados —, além de relatos de viagens, contos e crônicas. Escreveu, ainda, o livro Brandão entre o mar e o amor, em parceria com outros autores identificados como escritores do ciclo nordestino: Jorge Amado, Raquel de Queirós, José Lins do Rego e Aníbal Machado. 👏👏👏👏👏👏

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto 🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB

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