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✝️😭⚰️ Há 41 anos atrás, dia 15 de abril de 1980 morria, em Paris, Jean-Paul Sartre Charles Aymard, mais conhecido como JEAN-PAUL-SARTRE, renomado escritor, filósofo e dramaturgo francês do existencialismo. Foi o décimo escritor francês selecionado como o Prêmio Nobel de literatura, mas declinou, explicando em uma carta à Academia Sueca que os laços entre o homem e a cultura devem ser desenvolvidos diretamente, sem passar pelas instituições. Nascido no dia 21 de junho de 1905, em Paris, sua vida foi caracterizada por uma atitude militante da filosofia, onde manifestou a sua solidariedade com os acontecimentos mais importantes de seu tempo como o movimento estudantil do maio francês, a Revolução Cultural na China e a Revolução Cubana.
O existencialismo de Sartre foi uma das correntes mais importantes do pensamento francês, ganhando força, sobretudo, nas décadas de 1950 e 1960, com forte repercussão na filosofia, na literatura, no no teatro e no cinema. Considerado por muitos o símbolo do “intelectual engajado”, Sartre adaptava sempre sua ação às suas ideias, e o fazia sempre como ato político. Foi aquele intelectual cujo pensamento influenciou tendências e atitudes, pronunciando-se sobre acontecimentos políticos, sociais e culturais de seu tempo (maitre à penser). O termo sartriano tornou-se sinônimo de livre-pensador.
Para Sartre, o homem é um tipo diferente de ser, pois pode pensar sobre a própria consciência e sobre o mundo ao seu redor. Para o homem que se define por sua autoconsciência, existir e refletir são a mesma coisa. A consciência humana não tem uma essência definida, não tem um criador que tenha dado uma finalidade a priori para sua vida: “O homem é um ser pelo qual o nada vem ao mundo”.
O que resta ao homem? Sua liberdade, consequência básica dessa constatação. A única opção é criar. É durante a própria existência que o homem define, a cada momento, o que ele é. Em outras palavras, o o homem constrói os significados de sua vida, seus objetivos, metas, valores, sua visão de mundo, seu sentido. O homem é o único responsável por seus atos e escolhas, criador de sua existência autêntica. Vivemos presos numa teia de significados que nós mesmos criamos diante de um mundo que, sozinho, nada significa. Não há nenhuma ética pronta, anterior a nós mesmos, para nos guiar. Não há tábuas de apoio ou pretextos. Por isso, no homem, “a existência precede a essência”.
Seu enterro foi acompanhado por cerca de 50 mil pessoas, e o corpo do filósofo está no Cemitério de Montparnasse, em Paris, onde mais tarde seria sepultada ao seu lado, sua companheira de lutas e ideais: Simone de Beuavouir. 😞😓😥😢😭
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB
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