terça-feira, 27 de abril de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 27.04.21 - 500 Anos da Morte de Fernão de Magalhães

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✝️😭⚰️ Há exatos 500 anos morria um dos maiores navegadores portugueses do século XVI: FERNÃO DE MAGALHÃES que promoveu a primeira viagem ao redor do mundo. Ele e os marinheiros sob seu comando foram os primeiros europeus a atravessar o oceano Pacífico. Um dos navios da expedição completou a volta ao mundo, mas seu comandante Fernão de Magalhães foi morto antes de concluir a viagem.

Magalhães nasceu em Portugal, por volta de 1480, em uma família nobre. Como jovem marinheiro, participou das campanhas militares de Portugal na Índia e em outras regiões do Oriente. Destacou-se na conquista das Molucas, grupo de ilhas situado nas Índias Orientais, entre o sudeste da Ásia e a Austrália. As ilhas Molucas, chamadas pelos europeus de ilhas das Especiarias, produziam cravo, canela, pimenta e outras mercadorias de grande valor para os europeus.

Em Portugal, Magalhães não recebeu o reconhecimento que esperava; então, ofereceu seus serviços à Espanha. Ele pretendia atingir as ilhas das Especiarias navegando para o ocidente e não para o oriente como faziam os portugueses. Desde Colombo, cerca de 500 navios haviam tentado em vão achar uma passagem através do continente americano para chegar às aguas do oceano Pacífico.

A Armada das Molucas – cinco navios totalmente reformados, equipados com canhões – deixou Sevilha em 10 de agosto de 1519, partindo para Sanlúcar de Barrameda, no litoral do oceano Atlântico. De lá, a frota zarpou com cerca de 240 tripulantes em 20 de setembro. Atravessou o Atlântico e aportou no Brasil, na baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. Depois, desceu a costa da América do Sul em busca de uma passagem para o oceano que o espanhol Vasco Nuñez de Balboa avistara em 1513. Magalhães denominou-o oceano Pacífico.

A passagem foi encontrada no extremo sul da Argentina, ao sul do continente. Ali, o navegante português encontrou um arquipélago ao qual chamou Terra do Fogo (Tierra del Fuego), por que avistou fogueiras feitas pelos índios teuelches (caçadores nômades) ao longo da costa. Segundo um relato, os teuelches eram altos e tinham um físico forte, por isso Magalhães chamou-os patagones. A visão de um teuelche lembrou-lhe Patagón, um monstro com cabeça de cachorro do romance de cavalaria português Amadis de Gaula, do século XVI (afirma-se que a origem do nome da Patagônia, um planalto ao sul da Argentina, seja de patagones).

Ao iniciar a travessia do Pacífico, a frota estava reduzida a três navios. Após quase cem dias de viagem, Magalhães chegou às ilhas hoje conhecidas como Filipinas, mais precisamente em Mactan. Em 27 de abril de 1521, ele morreu em combate com um grupo de nativos, atingido por uma lança e um dardo envenenado, completando hoje 500 anos desse fato.

Depois da morte do comandante, os navios continuaram a navegar rumo ao oeste sob o comando do espanhol Juan Sebastián del Cano. Apenas a nau Victoria conseguiu cruzar o oceano Índico e contornar o cabo da Boa Esperança, no sul da África. Somente 18 pessoas (del Cano e outros 17 marinheiros) sobreviveram a viagem de Fernão de Magalhães e chegaram à Espanha no dia 8 de setembro de 1522, dentre eles o escritor italiano Antonio Pigafetta que fez um diário completo de toda a viagem. Desde meados do século XIX, a passagem ocidental homenageia Fernão de Magalhães com o nome Estreito de Magalhães. ⚓⛵⚓

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

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