quarta-feira, 19 de maio de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 19.05.21 - 35 Anos da Noite dos OVNIs no Brasil

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🌙🏘️ A noite já caía sobre a cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, quando no céu foram avistados 21 pontos luminosos que mudavam de localização em alta velocidade. Naquele 19 de maio de 1986, portanto há 35 anos, cinco caças da Força Área Brasileira (FAB) foram enviados para combater os objetos que causavam aquele show de luzes desconhecido. 

O evento foi notado, em um primeiro momento, pelos radares da torre de comando do aeroporto de São José. Posteriormente, o controlador de voo Sérgio Mota da Silva notou o espetáculo misterioso e acionou o piloto Alcir Pereira da Silva, que viajava em sentido aos objetos com o então presidente da Embraer, Ozires Silva, como passageiro. Alcir, que pilotava um Xingu, estava em viagem de Brasília para São José dos Campos. Em um áudio daquela noite, revelado 28 anos depois, ele afirma que tentou se aproximar do “alvo”, mas que ao chegar, ele mudou de localização em alta velocidade.

Depois da primeira tentativa frustrada de aproximação, a FAB sensibilizou cinco aeronaves oficias da frota de defesa para irem de encontro com as luzes. Ao todo, a perseguição se estendeu por 4 horas. Mesmo com a repercussão do caso na época e das declarações da Aeronáutica, que se somavam as capas de jornais e documentos e áudios que traziam detalhes do episódio, que ficou conhecido como “Noite dos Ovinis”, o caso foi considerado confidencial pelo governo por quase três décadas e a investigação do evento foi dado como inconclusivo.

Além do mais, o único registro fotográfico daquela noite, feita pelo um fotojornalista da cidade, foi confiscado pela Nasa — esse material jamais foi recuperado. “À época um cientista que se dizia da Nasa foi ao jornal recolher o negativo desse material para análise. Era o único registro que tínhamos do que aconteceu naquela noite. Eles nunca devolveram esse material ou apresentaram um parecer sobre o que a análise das imagens”, revelou o fotografo Adenir Brito em entrevista ao G1.

Após três décadas, o controlador Sérgio Mota, que hoje tem mais de 60 anos, revelou que, na época, recebeu ordens diretas para que não falasse sobre o ocorrido tanto com seus colegas, quanto com a imprensa. Já desligado da FAB, revelou que o que viu foi “surpreendente”.  Na época, lhe foi passado que as luzes avistadas no céu eram de uma guerra eletrônica, mas ele jamais acreditou nessa versão. “Nesses eventos, possíveis inimigos usam aparelhos para confundirem o radar, colocando pontos de luz. Eles se confundem com aviões e bagunçam o controle do espaço aéreo. Apesar da explicação, esses pontos não poderiam ser vistos por olhos humanos, diferente do que aconteceu naquele dia”.

Outro envolvido no caso, Ozires Silva, corrobora com a opinião de Sérgio, mas nutre incertezas sobre o que aconteceu. "Claro que pode haver vida fora da Terra. Mas que nós possamos nos comunicar com eles e eles se comunicarem conosco me parece muito pouco viável. As distâncias no espaço sideral são de tal ordem que é muito difícil haver comunicações entre planetas, mesmo do Sistema Solar". Mesmo o relato não constando nos registros oficiais, Ozires conta que dividiu com Alcir a tarefa de pilotar a aeronave naquela noite. Sobre o evento, o piloto declarou: “Eu fui piloto por muitos anos e nunca tinha visto algo como aquilo. Era ágil demais, impossível que houvesse um humano dentro dela. Eu não sei se era disco, mas era um brilho muito forte”.

Após o ocorrido, o então Ministro da Aeronáutica, o brigadeiro Júlio Moreira Lima, afirmou para os pilotos que o fato seria apurado pela entidade. De fato, foi, mas o resultado do dossiê elaborado em 1986 foi mantido em sigilo até 2014. No documento, há o relato dos pilotos que alegam terem visto no céu pontos de luz que mudava de cor e se movimentavam com uma velocidade incrível. Segundo o relatório, que ganhou o nome de Possível Aparecimento de Ovini em São Jose dos Campos e Anápolis, “os fenômenos eram sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores”.

Os relatórios, hoje, fazem parte do acervo do Arquivo Nacional e podem ser acessados pela internet. O Comando da Aeronáutica declarou, 30 anos após o evento, que “não dispõe de estrutura e de profissionais especializados para realizar investigações científicas ou emitir parecer a respeito desse tipo de fenômeno aéreo”. 🛸🔰❓🔰 🛸

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#historiadaufologiabrasileira

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto 🖱️ Site da Revista Aventuras na História.

⏳muitahistoriapracontar⌛

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