👊🏫💄 🧕 👠📚💪
🎉🎂 Num dia como hoje, nascia há 24 anos em Mingora (vale Swat, Paquistão) uma garota que iria mudar a história de muitas pessoas a partir de sua própria história de vida. Seu nome é MALALA YOUSAFZAI, ativista paquistanesa que, quando adolescente, falou publicamente contra a proibição da educação de meninas imposta pelo TTP (Tehrik-e-Taliban Paquistão) e por causa disso sofreu um atentado que quase lhe custou a própria vida.
Seu pai era educador e ativista social. Ele dirigia uma escola para meninas chamada Khushal Girls High School e College na cidade de Mingora. Malala era uma das melhores alunas dessa escola. Seu pai a encorajou a seguir seu caminho. Em 2007, o vale de Suat foi invadido pelo Talibã, um grupo islâmico extremista, liderado pelo Maulana Fazlullah. As escolas para meninas começaram a ser fechadas. O Talibã proíbe as mulheres de participar da sociedade em geral. A invasão trouxe muita violência para a região. Yousafzai e sua família fugiram, porém retornaram quando a violência diminuiu.
Em 2008, Yousafzai fez seu primeiro discurso, que tinha o seguinte título: “Como o Talibã ousa roubar meu direito básico à educação?”. O discurso se difundiu por todo o Paquistão. Em seguida, usando um pseudônimo (ou nome fictício) de Gul Makai, Yousafzai começou a escrever artigos em que contava como era sua vida sob o regime do Talibã. Os artigos eram publicados em um blog da BBC, a rede de telecomunicações britânica. O blog da BBC era lido por muitas pessoas. Ela escreveu de janeiro até o início de março de 2009 35 verbetes que também foram traduzidos para o inglês. Enquanto isso, o talibã fechou todas as escolas femininas em Swat e explodiu mais de 100 delas.
Em 2009, Yousafzai participou de dois documentários de curta-metragem, falando sobre o fechamento das escolas e suas experiências de vida. Os filmes foram divulgados no site do jornal americano The New York Times. Naquele mesmo ano, o Talibã mudou suas regras e permitiu que meninas voltassem a estudar. Yousafzai começou a receber prêmios por seus trabalhos em 2011. Em outubro, o defensor dos direitos humanos Desmond Tutu indicou-a ao Prêmio Internacional da Paz das Crianças. Em dezembro, ela ganhou o primeiro Prêmio Juvenil da Paz do Paquistão (que mais tarde passou a se chamar Prêmio Nacional da Paz Malala).
Em 9 de outubro de 2012, enquanto ia da escola para casa, Yousafzai foi vítima de um ataque a tiros, disparados por um membro do Talibã. Um dos tiros acertou sua cabeça. Ela sobreviveu e foi levada do Paquistão para Birmingham, na Inglaterra, onde se recuperou totalmente. Depois do atentado, muitas pessoas poderosas se uniram à causa de Yousafzai. Como resultado, o Paquistão elaborou seu primeiro projeto de lei sobre o direito à educação. Também foi criado um fundo para a educação no valor de 10 milhões de dólares, em honra a Yousafzai.
Em 2013, Yousafzai recebeu o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, que é concedido a cada cinco anos. Ela foi nomeada uma das pessoas mais influentes de 2013 pela revista americana Time. Também escreveu uma autobiografia com a ajuda de outra escritora. O livro, "Eu sou Malala", foi publicado em 2013. Yousafzai ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, sendo a pessoa mais jovem a recebê-lo. O prêmio foi dividido com outro ativista pelos direitos das crianças.
Em 2017, Yousafzai lançou o livro ilustrado "Malala e seu lápis mágico", uma autobiografia para o público infantil. Nesse mesmo ano, ela começou a estudar na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Depois de ganhar o Prêmio Nobel, Yousafzai continuou a frequentar a escola na Inglaterra - ela se formou na Universidade de Oxford em 2020 – enquanto usava seu perfil público aprimorado para chamar a atenção para questões de direitos humanos em todo o mundo. Em julho de 2015, com o apoio do Fundo Malala, ela abriu uma escola para meninas no Líbano para refugiados da Guerra Civil Síria. Ela discutiu seu trabalho com refugiados, bem como seu próprio deslocamento no livro "Estamos Deslocados: Minha Viagem e Histórias de Meninas Refugiadas em Todo o Mundo" (We Are Displaced) publicado em 2019. Malala esteve no Brasil em 2018, e mais uma vez reafirmou sua defesa da educação como instrumento de empoderamento e mudança social. 👊📚👨🏫🏫👊
#24anosdemalalayousafzai
#estudecomoumagarota
#historiasqueinspiram
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB (adaptado)
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário