sexta-feira, 30 de julho de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 30.07.21 - 115 Anos do Nascimento de Mário Quintana

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📚 Num dia como hoje, 30 de julho, há 115 anos, nascia MÁRIO QUINTANA, um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Ele escreveu muitos livros de poesia, crônicas e histórias infantis. Seus versos impregnados de ternura, melancolia, misticismo e nostalgia da infância são ao mesmo tempo simples e profundos, surpreendendo e cativando o leitor. Essas qualidades fazem de Mário Quintana um dos poetas mais populares e queridos da moderna literatura brasileira.

Mário de Miranda Quintana nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul. Filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana, fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. O poeta também inicia na infância o aprendizado da língua francesa. Aos 13 anos vai estudar em regime de internato no Colégio Militar de Porto Alegre. Nessa época, publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar. Cinco anos depois sai da escola e vai trabalhar como atendente na Livraria do Globo, onde permanece por três meses. Aos 17 anos publica um soneto em jornal de Alegrete, com o pseudônimo JB.

Em 1925 retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de propriedade de seu pai. Em 1926 perde sua mãe, e no ano seguinte, seu pai. Nessa mesma época recebe a premiação do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com "A Sétima Passagem" e um de seus poemas "Para" é publicado na revista carioca Para Todos. Em 1929 vai trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande onde passa a redigir uma seção chamada "O Jornal dos Jornais".

A Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus versos em 1930, ano em que eclode o movimento liderado por Getúlio Vargas e o jornal O Estado do Rio Grande é fechado. Quintana parte para o Rio de Janeiro e torna-se voluntário do 7.º Batalhão de Caçadores de Porto Alegre. Seis meses depois retorna à capital gaúcha e reinicia seu trabalho na redação de O Estado do Rio Grande, onde iniciou uma longa carreira de jornalista e tradutor.

Na década de 40, Quintana é alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebe uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, o que nunca se concretizou. Sobre isso ele compõe, com seu afamado bom humor, o conhecido "Poeminha do Contra". Traduziu para o português obras de grandes escritores da literatura mundial como Virgínia Woolf, Voltaire, Somerset Maugham, Proust e Balzac. Tem poemas publicados em vários países.

Em agosto de 1966 o poeta é homenageado na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer. Neste mesmo ano sua obra Antologia Poética recebe o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano. No ano seguinte, vem o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Nove anos depois, recebe a maior condecoração que o Governo do Rio Grande do Sul concede a pessoas que se destacam: a medalha "Negrinho do Pastoreio".

Mario Quintana recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Em 1982, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1983, quando o Hotel Majestic, onde o poeta morou de 1968 a 1980, passa a chamar-se Casa de Cultura Mario Quintana, pois ele solteiro e boêmio, morou por mais de sessenta anos em hotéis. 

Mario Quintana faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 5 de maio de 1994, aos 87 anos. É considerado o poeta das coisas simples. Sua obra permanece atemporal e sobretudo imprescindível para quem deseja se deleitar com seus versos e poemas recheados de reflexões que nos ajudam a viver melhor. 📖✍️🥰

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto:

🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB
🖱️ Site "O Pensador"

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