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📝 O jornalista Aristides Lobo escreveu que "o povo assistiu bestializado" quando os republicanos deram o golpe em 1889 que tirou Dom Pedro II do poder e instaurou a República brasileira. Mas esse povo bestializado, como disse o Aristides, teve seu representante no processo da proclamação da República: o advogado Antônio da SILVA JARDIM, carioca de Capivari (hoje rebatizado de Silva Jardim em sua homenagem). Abolicionista e republicano, Silva Jardim era um orador hábil e ao longo de sua carreira política arrumou vários desafetos, sendo alvo de alguns atentados. O movimento republicano não era coeso, havia dissidências e divergências internas entre os civis e os militares. Silva Jardim queria uma República mais representativa, mais próxima do povo, o que não agradava aos militares, que defendiam mais centralismo político. Após a proclamação da República, ele se candidatou para a Constituinte, mas foi derrotado. Seus antigos desafatos colocaram ele no ostracismo durante o governo provisório da República. Desgostoso, ele vai em viagem para a Europa, onde ao visitar o vulcão Vesúvio caí numa fenda e desaparece para sempre aos 31 anos, em 1° de julho de 1891. Morreu o homem e nasceu a lenda. Para alguns foi um trágico acidente, para outros o último ato de uma vida frustrada por não ter conseguido uma República popular. A resposta do mistério ficou perdida entre as fendas do Vesúvio... 😞😓😥😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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