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Apesar do nome remeter ao antigo engenho de Manoel Alves de Moraes Navarro, a História de Paulista remonta ao ano de 1535 quando Duarte Coelho doou estas terras sob a forma de sesmaria para Jerônimo de Albuquerque, que as oferece como dote matrimonial de sua filha com Gonçalo Mendes Leitão em 1550.
Gonçalo Mendes Leitão construiu um engenho d'água chamado Paratibe, um grande sobrado para a sua residência e uma capela dedicada a Santo Antônio que foi sagrada em 1559 por Dom Pedro Leitão, seu irmão.
A propriedade foi desmembrada em Paratibe de cima e Paratibe de baixo, onde um dos filhos de Gonçalo Mendes implantou outro engenho. A propriedade de Paratibe de baixo e a de Maranguape foram compradas por João Fernandes Vieira, um dos líderes da Insurreição Pernambucana, que mandou construir uma Igreja dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres em gratidão pela expulsão dos holandeses no ano de 1656.
A viúva de João Fernandes Vieira doou estas terras de dote para Dona Maria Joana Cezar, que após sua morte, passaram a ser administradas pelo seu irmão coronel Francisco Berenguer que vende esta propriedade para o mestre-de-campo paulista Manoel de Moraes Alves Navarro que veio com uma companhia combater os quilombolas de Palmares.
Assim nasceu o nome da povoação: as pessoas diziam que vinham do engenho "do paulista", ou iam para o engenho "do paulista".
Como vimos acima nossa História como cidade vem muito antes dos Lundrengs em 1904, embora seja impossível falar da Paulista do século XX sem mencionar o complexo têxtil formado pelas três fábricas da Companhia de Tecidos Paulista que dinamizaram a economia paulistense.
Atualmente temos um grande de desafio de preservar o patrimônio histórico, artístico, natural e cultural da nossa querida cidade das chaminés e dos eucaliptos. Viva Paulista! Parabéns pelos seus 86 anos de emancipação política. 🎉🎉🎉👏👏👏
#86anosdepaulistape
#paulistacidadedaschamines
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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