segunda-feira, 6 de setembro de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 06.09.21 - 14 Anos da Morte de Luciano Pavarotti

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✝️😭⚰️ Num dia como hoje, 6 de setembro, há 14 anos silenciava-se para sempre uma das vozes mais eloquentes do canto lírico no século XX: o tenor lírico operístico italiano LUCIANO PAVAROTTI, considerado um dos melhores cantores de ópera de bel canto. Mesmo no registro mais agudo, sua voz era conhecida por sua pureza de tom, e seus concertos, gravações e aparições na televisão - o que lhe proporcionou ampla oportunidade de mostrar sua personalidade efervescente - conquistou um grande número de seguidores populares. 

Nascido no dia 12 de outubro de 1935, também em Módena, em uma família que incentivou sua paixão pelo canto lírico. Pavarotti formou-se em um instituto de ensino em Modena (1955). Antes de se profissionalizar, formou-se em Docência e lecionou por doze anos. Ele estudou ópera em particular, principalmente em Mântua. 

Começou a cantar no coro do Teatro de la Comunna, em Modena, e no Coro Gioacchino Rossini, até decidir estudar com Arrigo Polo e Ettore Campogalliani. Estreou-se oficialmente no Teatro Reggio Emilia em abril de 1961, quando interpretou Rodolfo em "La bohème", de Puccini. Fora de seu país, fê-lo em Dublin, com o duque de Mântua de Rigoletto. Em 1966, ele consolidou sua fama internacional no Covent Garden Theatre de Londres, onde foi nomeado "rei do oitavo dó" e "rei do dó agudo". Seis anos depois, ele revalidou seu prestígio no Metropolitan Opera House de Nova York com "La fille du régiment" de Donizetti. Conquistou o renome de um dos maiores tenores e melhor remuneração da história, com atuações como Nemorino, no Elixir de amor de Donizetti; Radamés na ópera Aida, de Verdi; ou Príncipe Calaf, em Turandot, de Puccini.

Ele fez sua primeira aparição nos Estados Unidos em Miami em 1965, cantando ao lado de Joan Sutherland como Edgardo em Lucia di Lammermoor (1835). Em 1968 ele fez sua estréia no Metropolitan Opera House em Nova York, e a partir de 1971 ele foi um intérprete regular lá. Pavarotti percorreu o mundo, apresentando-se para até 500.000 fãs ao mesmo tempo em locais ao ar livre, como artista solo ou como um dos “Três Tenores” (com Plácido Domingo e José Carreras). Entre seus muitos prêmios e prêmios estavam cinco prêmios Grammy e uma homenagem ao Kennedy Center em 2001.

Grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, Pavarotti é reconhecido por ter popularizado a ópera. Durante sua carreira, gravou duetos com artistas como Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Ricky Martin, Laura Pausini, Elton John, Spice Girls, Queen, Céline Dion, Eros Ramazzotti, U2 e Roberto Carlos. Sua posição como tenor lírico ícone de sua geração aconteceu entre 1966 e 1972, durante suas performances no Teatro alla Scala de Milão e em outras casas de ópera italianas. Ficou bastante popular entre o público na Copa do Mundo de 1990 na Itália, com performances da ária "Nessun Dorma", da ópera Turandot, de Giacomo Puccini. Ele realizou a apresentação ao lado dos tenores e amigos Plácido Domingo e José Carreras. 

Seus papéis operísticos mais notáveis incluíram o duque em Rigoletto de Giuseppe Verdi (1851), Tonio em La Fille du régiment de Gaetano Donizetti (1840; uma parte notável por sua sequência exigente de Dó alto), Arturo em I puritani de Vincenzo Bellini (1835) e Radamès em Aida de Verdi (1871), todos disponíveis como gravações de som. Ele se apresentou em uma série de transmissões de ópera na televisão. Além de sua obra de ópera, Pavarotti também gravou uma coleção de canções de amor italianas (Amore [1992; “Love”]) e um álbum pop (Ti adoro [2003; “I Adore You”]).

Com William Wright, ele escreveu Pavarotti: My Own Story (1981) e Pavarotti: My World (1995). Em 2004, Pavarotti deu sua última apresentação no palco operístico, embora tenha continuado a cantar publicamente até 2006. Sua última performance em uma ópera, no Metropolitan Opera, foi em março de 2004. Sua última aparição em um palco foi na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, em 2006, quando ele cantou pela última vez "Nessun Dorma" (Do Turandot de Giacomo Puccini – apresentado pela primeira vez em 1926) e recebeu uma ovação calorosa de milhares de pessoas. Luciano Pavarotti detém hoje um título do Guinness Book of Records, por ter sido aplaudido de pé em 1988, que durou uma hora e sete minutos, pago pela Ópera de Berlim.

Em 6 de setembro de 2007, ele morreu em sua casa, em Modena, aos 71 anos, após lutar contra um câncer de pâncreas. Sua contribuição para a popularização do canto lírico, mais precisamente da ópera, foi um legado seguido por outros grandes artistas como os tenores Plácido Domingo, José Carreras, Andrea Bocelli, Paul Potts, e pelo brasileiro Thiago Arancam, e as sopranos Sarah Brightman, Jackie Evancho, Charlotte Church, Susan Boyle e katherine Jenkins; para deleite dos amantes da música clássica. 👏👏👏👏👏👏

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto adaptados para a postagem:

📺 Canal History Brasil
📺 Canal History Latino-America
🖱️ Enciclopédia Britannica 

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