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📖✍️ Em 8 de setembro de 1967, a ONU e a UNESCO declararam o Dia Internacional da Alfabetização, com o objetivo de despertar a consciência da comunidade internacional e alcançar um compromisso global na educação e no desenvolvimento. Desde então, muito progresso foi feito em muitos países no sentido de ajudar a população a aprender a ler e escrever. No entanto, ainda hoje, existem 880 milhões de adultos no mundo que não sabem ler nem escrever, dos quais dois terços são mulheres. Dos mais de 120 milhões de crianças privadas de educação básica, dois terços são meninas. Alfabetização e educação são os alicerces sobre os quais um mundo melhor pode ser construído. Pessoas que sabem ler e escrever são mais capazes de escolher e levar uma vida mais gratificante. São pessoas mais livres, trabalhadores mais produtivos e indivíduos menos expostos à miséria e com maior facilidade de adaptação às novas circunstâncias. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a liberdade dos seres humanos dependem do estabelecimento de um nível básico de alfabetização em todos os países do mundo. Um dos grandes desafios que permanecem é a alfabetização das mulheres, historicamente marginalizadas do acesso a esse conhecimento. No entanto, a experiência mostra que investir na educação de meninas e no consequente empoderamento das mulheres se traduz diretamente em melhor nutrição, saúde e desempenho econômico para suas famílias, comunidades e, em última instância, para seus países.
Segundo dados do Programa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) de 2018, no Brasil apenas 47% da população acima de 25 anos concluiu o ensino médio, 29% da população entre 15 e 64 anos são considerados analfabetos funcionais, apenas 16% da população acima dos 25 anos possui curso superior completo e 6,9% deste grupo não possui nenhum nível de instrução. O IBGE aponta atualmente 11 milhões de analfabetos. Como se vê, temos um grande desafio para os próximos anos, que é reverter esse quadro negativo em que estamos.
O Brasil tem uma plêiade de pensadores que contribuíram com suas ideias e estudos para desenvolver iniciativas educacionais voltadas para melhorar a alfabetização nas escolas: Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Dermeval Saviani, Maria Nilde Mascelllani, Florestan Fernandes, Miguel Arroyo, Gustavo Capanema, e é claro o patrono da Educação Brasileira, que no próximo dia 19 de setembro completará seu centenário: PAULO FREIRE, de quem deixamos esta lição: "a alfabetização é mais, muito mais, do que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo". 📕🤓📘
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#EducacaoParaTodos
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 📺 Canal History Latino-America. (os dois últimos parágrafos são nossos) 😃
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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