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🎂🎉 Num dia como hoje, 12 de novembro, nascia há 70 anos, o jornalista, repórter e apresentador de televisão fluminense MARCELO REZENDE, famoso pelo bordão "corta pra mim". Ele integrou programas como Linha Direta, Cidade Alerta, Domingo Espetacular, Fantástico, Globo Repórter e Jornal Nacional, atuando nas quatro principais emissoras brasileiras: Globo, Record, Bandeirantes e Rede TV. Realizou reportagens de grande impacto para o Jornal Nacional e Fantástico.
Marcelo se formou em Desenho Mecânico embora nunca tenha exercido a profissão. Seus primeiros passos na carreira profissional foram no jornalismo esportivo, aos 17 anos, no Jornal dos Sports, onde permaneceu por um ano. Depois migrou para a rádio Globo onde ficou até 1972. Saiu da rádio para o jornal O Globo onde fez parte da editoria de Esportes até 1981. A partir desse ano atuou na revista Placar (da editora Abril) como chefe de redação e repórter.
Marcelo Rezende tornou-se repórter da Globo em 1987, inicialmente trabalhou no Globo Esporte. Fazia matérias sobre futebol para o Jornal Nacional e participava das transmissões de jogos esportivos. No ano de 1989, Marcelo Rezende deixou a reportagem esportiva e passou a trabalhar na editoria Rio. Uma das primeiras reportagens marcantes realizadas por Marcelo Rezende foi a prisão de três sequestradores, que faziam parte do grupo que sequestrou o empresário Roberto Medina, no Rio de Janeiro, em 1990.
Um dos momentos mais marcantes da carreira jornalística de Rezende foram as reportagens do espancamento e assassinato de moradores e frequentadores da Favela Naval, em Diadema. A reportagem sobre a violência em Diadema demorou cinco dias para ser concluída. Marcelo Rezende recebeu uma fita de vídeo com as imagens da violência policial, enviou-as para a perícia para reconhecer sua autenticidade, reuniu uma equipe e deram início à investigação. Essa reportagem lhe rendeu o Prêmio Líbero Badaró na categoria telejornalismo em 1997.
Em dezembro de 1998, Marcelo Rezende realizou um dos trabalhos mais polêmicos de sua carreira até então. Entrevistou Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “maníaco do parque”, que confessou ter matado 11 mulheres na cidade de São Paulo. A entrevista foi exibida no Fantástico. Em maio de 1999, Rezende assumia a apresentação da segunda versão do programa Linha Direta (a primeira foi a de 1990). O programa fazia a reconstituição de crimes, unindo jornalismo investigativo, depoimentos e dramaturgia, com o objetivo de auxiliar na solução de casos policiais. Em agosto de 2000, o repórter deixou o de integrar a equipe.
Após afastar-se de Linha Direta, Marcelo Rezende manteve a função de repórter especial de investigação e em janeiro de 2001 deu início à investigação sobre a corrupção no futebol brasileiro. No ano seguinte, o jornalista desligou-se da Globo. Trabalhou em três outras emissoras – Record, Bandeirantes e Rede TV, onde apresentou o telejornal Rede TV! News. Entre os anos de 2004 e 2005 e a partir de 2012 até 2017, Marcelo Rezende apresentou o Cidade Alerta, na Record. Foi nessa época que nasceu o famoso bordão "corta pra mim", usado quando Marcelo queria pedir para o diretor mudar aquilo que estava sendo exibido para voltar a ter a câmera focada nele.
Em 2013, Marcelo Rezende lançou o livro "Corta pra mim: os bastidores das grandes investigações" pela editora Planeta. Em maio de 2017 foi diagnosticado com um tumor no pâncreas com irradiações no fígado e após uma grande batalha pela sobrevivência, Marcelo Rezende faleceu no dia 16 de setembro de 2017, aos65 anos, após uma falência múltipla dos órgãos, provocada pelo câncer. O jornalista deixou cinco filhos (Diego, Patrícia, Marcela, Carolina e Valentina), de cinco relacionamentos diferentes, e duas netas, além da namorada, Luciana Lacerda. O apresentador Luiz Bacci foi escolhido para suceder Marcelo Rezende no Cidade Alerta. Marcelo Rezende se foi, mas deixou uma marca na TV brasileira. 😞😓😪😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 📺 Memória Globo e site E-Biografia (adaptados) 🙂
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