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😓🖤 Num dia como hoje, 12 de janeiro, há 12 anos o Haiti foi devastado por um grande terremoto que deixou um país arrassado e devastado. Pouco antes das 17h. (hora local) um sismo de magnitude 7,0 a apenas 26 quilômetros de Porto Príncipe, colocou pôr terra a maioria das edificações da cidade. O tremor foi sentido em lugares distantes como Cuba e Venezuela.
O Haiti é o país mais pobre do Hemisfério Ocidental, em grande parte devido à sua história de colonização, ocupação e exploração pela Espanha, França e Estados Unidos. A ilha de Hispaniola, que o Haiti compartilha com a República Dominicana, fica principalmente entre duas grandes placas tectônicas, a norte-americana e a caribenha. A capital haitiana de Porto Príncipe praticamente atravessa essa linha de falha. Apesar desse conhecimento e dos alertas dos sismólogos de que outro terremoto era provável no futuro próximo, a pobreza do país fez com que a infraestrutura e os serviços de emergência não estivessem preparados para lidar com os efeitos de um desastre natural.
Não foi a primeira vez que o Haiti sofreu com terromotos devastadores, eles aconteceram em 1751, 1770, 1842, 1946 e mais recentemente em 2021. Após o grande cismo de 2010, oito tremores secundários se seguiram no mesmo dia e pelo menos 52 foram registrados nas próximas duas semanas.
Todos os hospitais da capital, bem como três instalações administradas pelos Médicos Sem Fronteiras, sofreram danos graves, assim como o aeroporto de Porto Príncipe e seu porto marítimo, que ficou inoperante. Os serviços de telecomunicações foram muito afetados, as principais estradas ficaram intransitáveis e cerca de 300.000 edifícios, a maioria dos quais eram residências, foram danificados irremediavelmente. O prédio da Assembleia Nacional e a Catedral de Porto Príncipe também foram destruídos.
As perdas humanas foram incalculáveis. Algumas estimativas colocam o número de mortes em torno de 40-50.000, enquanto o governo haitiano estimou que mais de 316.000 morreram, mas todas as autoridades reconhecem que o número de mortos é impossível de realmente contar. Entre as vítimas fatais, estava a médica brasileira ZILDA ARNS, que estava no país para divulgar as ações da Pastoral da Criança. Cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas.
Notícias e imagens do terremoto, incluindo fotos do Palácio Nacional fortemente danificado, rapidamente ativaram uma resposta humanitária maciça. A República Dominicana e a Cruz Vermelha Dominicana responderam imediatamente com suprimentos de emergência e transporte aéreo para hospitais dominicanos. Nações de todos os continentes contribuíram com dinheiro, suprimentos e mão de obra. O aeroporto de Port-au-Prince funcionava 24 horas por dia, mas não podia acomodar todas as chegadas. Forças aéreas estrangeiras, incluindo as dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, transportaram sobreviventes para navios-hospital na costa, e alguns suprimentos foram lançados na ilha de pára-quedas. A maratona "Hope for Haiti" em 22 de janeiro quebrou recordes ao arrecadar US$ 58 milhões em um dia.
Embora a resposta humanitária tenha sido imediata e avassaladora, a infraestrutura deficiente do Haiti dificultou a entrega de ajuda. A situação ainda foi classificada como emergência seis meses após o terremoto. Um milhão de pessoas na ilha viviam em tendas, e uma epidemia de cólera que começou em outubro custou mais de 3.300 vidas. Até hoje o país passa por dificuldades econômicas e instabilidade política. Em 7 de julho de 2021, o presidente Jovenel Moise foi assassinado a tiros dentro de casa e em 14 de agosto um novo tremor de magnitude 5,9 deixou mais de 300 mortos. 😞😓😥😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Site do History Channel - EUA (adaptado)
👉 Para saber mais sobre ZILDA ARNS, acesse:
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