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❤️🤩🎉 Num dia como hoje, 17 de janeiro, há exatamente um ano, era vacinada em evento realizado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP), a enfermeira MÔNICA CALAZANS, 54 anos, tornando-se assim a primeira pessoa a ser imunizada contra a Covid-19 no Brasil. A aplicação foi feita pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, que também deu o pontapé inicial na imunização das crianças na última sexta-feira (14/01/21). Mônica foi imunizada com a Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria, no Brasil, com o Instituto Butantan, horas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial dos imunizantes CoronaVac e AstraZeneca, depois de muita resistência por parte do governo federal do presidente Jair Bolsonaro.
Moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, Mônica Calazans fazia parte do grupo de risco para a doença e atuou na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo. Mônica foi a vencedora do prêmio Notáveis CNN em 2020 pela sua luta contra o novo coronavírus. Ao receber o troféu, Calazans dedicou a homenagem a duas colegas de trabalho e ao filho. Recentemente, Mônica filiou-se ao PMDB e deve concorrer a uma das vagas da Câmara dos Deputados em 2022.
Devido à dependência de insumos farmacêuticos importados para a produção de vacinas, o processo de imunização avançou de forma gradual. As pessoas do grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos, foram os primeiros a receber as doses. Posteriormente, a vacinação seguiu por faixa etária.
Apenas no dia 10 de agosto, quase sete meses após o início, a vacinação passou a ser liberada em São Paulo para todas as pessoas maiores de 18 anos. Cerca de uma semana depois, adolescentes de 12 a 17 anos dos grupos prioritários começaram a ser imunizados. O processo teve novamente que ser escalonado, uma vez que dependia da entrega de doses da Pfizer, as únicas com autorização da Anvisa para serem aplicadas em menores de idade, pelo Ministério da Saúde.
Um anos depois da primeira pessoa imunizada, o processo de vacinação no Brasil conseguiu reduzir o número de casos de pessoas que, mesmo infectadas, não precisaram ser hospitalizadas, nem ocupar leitos de UTI, diminuindo também o índice de vítimas fatais, evidentemente. A chegada de novas variantes como a Delta e a Ômicron e a disseminação de notícias falsas, as fake news, disparadas por grupos antivacinas em redes sociais como o whatssap, twitter e telegran, são os dois grandes desafios ao processo de imunização da população brasileira, que atualmente chegou apenas a 80% de imunizados com as duas doses, segundo dados do governo. Vale lembrar que a vacina ainda é uma das principais medidas preventivas contra a pandemia da Covid-19. 😷🔬🧫🦠🤒
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas 🖱️ Portais G1, CNN Brasil, e Casa Civil da Presidência da República.
👉 Para saber mais sobre a primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Brasil, acesse:
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