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🎙️📻 Num dia como hoje, 11 de fevereiro, há 3 anos, morria na cidade de São Paulo, o jornalista e apresentador RICARDO BOECHAT, aos 66 anos. Ele foi vítima de uma queda de helicóptero na cidade de São Paulo. A aeronave caiu em cima de um caminhão no quilômetro 7 do Rodoanel, próximo ao acesso à rodovia Anhanguera. Além de Boechat, morreu também Ronaldo Quatruccio, que pilotava o helicóptero. O motorista do caminhão atingido pela aeronave foi socorrido.
Filho de um diplomata brasileiro, Boechat nasceu em Buenos Aires em 13 de julho de 1952, enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores. Iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Na mesma época, se enveredou pelo colunismo, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983, foi para o jornal O Globo.
Como jornalista, Ricardo Boechat representava um dos extremos do colunismo social, que se dividia entre a investigação e o glamour. Avesso à badalação, dedicou-se a buscar “furos” de reportagem, traduzidos em notas frequentemente bem-humoradas em sua coluna. Uma das estratégias que adotava para conseguir tais furos era fugir dos temas óbvios, optando por buscar fontes e assuntos inusitados. Tinha ainda como regra evitar assessores governamentais, políticos consagrados e ministros de Estado, que forneciam informações previsíveis.
Os esforços jornalísticos foram recompensados com três prêmios Esso. O primeiro deles pela reportagem feita para O Estado de S. Paulo sobre a subsidiária da Petrobras que fazia aplicações em programas de baixa rentabilidade. O segundo por uma reportagem para O Globo sobre a concorrência fraudulenta aberta pelo Exército para a compra de uniformes. O terceiro, também pelo Globo, teve como título “Sinal verde para o contrabando”, em 2001.
Em 1987, ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991), no Rio de Janeiro. Após o período voltou para O Globo. Ele também teve uma passagem pelo jornal O Estado de São Paulo. Em 2005, passou a comandar um programa de rádio na BandNews FM, o que lhe deu enorme popularidade e garantiu um público fiel. No ano seguinte, tornou-se o âncora do Jornal da Band, principal telejornal da emissora; além de ser colunista da revista IstoÉ.
Além do jornalismo diário, Boechat também atuava como professor universitário desde 1994. Lançou, em 1999, o livro o Copacabana Palace – Um hotel e sua história, que recuperava a memória do famoso hotel carioca.
O corpo do jornalista foi velado entre os dias 11 e 12 de fevereiro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São Paulo, sendo posterioremente cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Ricardo Boechat deixou como viúva a também jornalista e apresentadora Veruska Seibel Boechat, e seis filhos: Beatriz, de 43 anos; Rafael, de 39 anos; Paula, de 38 anos; Patrícia de 30; Valentina de 14 anos; e Catarina de 11 anos. Deixou uma lacuna no jornalismo brasileiro e um legado que não pode ser esquecido. 😞😔😔😓😥😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto:
💻 Portal g1
🖱️ Site Memória Globo
📺 Canal History Channel do Brasil (adaptados)
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