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A região serrana do Rio de Janeiro foi alvo da maior tragédia climática da história do Brasil, quando a chuva que caiu no dia 11 de janeiro de 2011 deixou mais de 900 mortos e quase 100 desaparecidos. De acordo com os dados do Ministério Público, ao menos 99 vítimas seguem desaparecidas até hoje. Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. Segundo dados das prefeituras e da Defesa Civil do Estado, na época, cerca de 35 mil pessoas perderam suas casas ou tiveram que deixá-las por risco de deslizamento.
Na noite de 11 de janeiro daquele ano, em apenas três horas, o volume de água ultrapassou a expectativa para todo o mês na região. Riachos viraram ondas avassaladoras, e deslizamentos atingiram áreas urbanas e rurais como avalanches. As casas que não desabaram foram interditadas, mas muitas famílias voltaram a ocupá-las. A chuva também destruiu hotéis de luxo da região, que é turística.
A chuva torrencial assolou principalmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, mas também levou destruição a Bom Jardim, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Areal. Apenas a estação meteorológica do Centro de Teresópolis registrou 124,6mm de chuva num único dia, volume que era quase a metade da média histórica para aquele mês em toda a região.
Especialistas afirmam que a tragédia se deveu à soma de diferentes fatores, como a intensidade das chuvas, a impermeabilização do solo e moradias construídas em áreas irregulares. O ocorrido teve repercussão internacional, a imprensa veiculava sua dimensão, o número de mortos e a dor, sentida não apenas por quem havia sido diretamente afetado, mas por quem se solidarizou com a situação.
Nos três municípios mais devastados, ainda existiam imóveis interditados desde aquela época, desabrigados recebendo aluguel social e à espera de casas prometidas e obras que nunca foram concluídas. 😕😒😠
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
💻 Portais G1 e CNN.
📰 Sites da Revista Exame.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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