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😮😨😱 Num dia como hoje, 25 de janeiro, há quatro anos, a cidade de BRUMADINHO, município da região metropolitana de Belo Horizonte, foi cenário de mais um crime socioambiental de magnitudes incalculáveis, após o rompimento de uma barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, que despejou 12,7 m³ de lama de rejeito sobre a cidade. A lama de rejeitos matou 270 pessoas e atingiu o Rio Paraopeba, e causaram danos incalculáveis ao meio ambiente, à vida das pessoas, à existência humana, um verdadeiro desastre-crime contra a humanidade. E se passaram 1.461 dias sem que nenhum responsável tenha sido punido.
Não foi o primeiro acidente mineralógico envolvendo barragens de rejeitos em Minas Gerais. Em 5 de no novembro de 2015 a barragem de Fundão rompeu e varreu do mapa o distrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município Mariana (MG). Foi o maior desastre ambiental da história brasileira.
Às vésperas de ser arquivada por decorrência de prazo e de se completarem 4 anos do crime da Vale em Brumadinho, a Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 16 pessoas e as empresas Vale e Tüv Süd pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que deixou 270 pessoas mortas.
Todas as pessoas físicas foram denunciadas por homicídio qualificado (270 vezes), crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição. Já as empresas Vale S.A. e Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda. pelos crimes contra a fauna, contra a flora e crime de poluição.
Um salve gigante à luta incansável dos atingidos, assim como o trabalho das Assessorias Técnicas e movimentos que têm dado sustentação à luta por reparação e Justiça. Bombeiros ainda fazem buscas na área atingida pelo mar de lama. Três pessoas ainda não foram identificadas. 😞😓😪😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.
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