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😓🖤 Num dia como hoje, 22 de setembro, há 232 anos, nascia em Lisboa (Portugal), Francisco Gomes da Silva, o melhor amigo de Dom Pedro I, que o apelidou de Chalaça, palavra que significa espirituoso, zombeteiro, gracejador. Ele foi um dos um dos 15 mil integrantes da comitiva real do príncipe-regente D. João que desembarcou no Brasil, em 1808.
Irreverente, bem-humorado, gozador, boêmio e esperto, Chalaça se tornou amigo próximo príncipe e depois imperador, D. Pedro, de quem foi companheiro de farras e noitadas e alcoviteiro – arranjava belas mulheres para seu amigo real. Também galgou altos cargos no Império, tornando-se seu principal braço direito político. Para falar com Dom Pedro, precisava-se antes passar pela antessala de Chalaça, que virou uma espécie de patrono do tráfico de influência no Brasil.
Outrora barbeiro, sangrador e tiradentes (dentista), Chalaça se envolveu tanto com política que acabou escrevendo a Constituição brasileira de 1824, além de ter presenciado a proclamação da independência do país. Nada mal para um beberrão, expulso da corte de Carlota Joaquina por mau comportamento.
O personagem já foi representado na dramaturgia brasileira em algumas produções. Na Minissérie "Marquesa de Santos" (Rede Manchete, 1984) foi interpretado pelo ator Edwin Luisi; na também minissérie "O Quinto dos Infernos" (Globo, 2022) coube a Humberto Martins; e na novela Novo Mundo (Globo, 2017) pelo ator Rômulo Estrela.
Francisco Gomes da Silva superando uma visão mais caricata, isto é, como o amigo alcoviteiro, mulherengo, boêmio e divertido de D. Pedro I, foi também um personagem político, atuando diretamente nos acontecimentos do Primeiro Reinado, além de ter grande influência sobre o imperador. Chalaça ficou no Brasil até 25 de abril de 1830, quando foi nomeado embaixador plenipotenciário do Império para o Reino das Duas Sicílias, cuja capital era Nápoles.
Em 1851, velho e doente, Chalaça faz a partilha de seus bens entre os filhos legítimos e ilegítimos. Mesmo após tantos anos de luxo e ostentação, com dezenas de amantes e viagens de recreio, ainda deixa uma fortuna colossal, quatro vezes maior, por exemplo, do que a de sua oportunista sócia, a Marquesa de Santos.
Na tarde de 30 de dezembro de 1852, o Chalaça morreu em Lisboa, no Hotel Bragança, construído no local do antigo palácio dos Duques de Bragança destruído pelo terremoto de 1755, tendo seu filho e biógrafo registrado-lhe as últimas palavras durante a extrema-unção: "Padre José, eu amei demais as mulheres e o dinheiro. 😞😓😥😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
👉 Para saber mais sobre o D. Pedro I, acesse:
💻 https://jrscommuitahistoriapracontar.blogspot.com/2021/09/hoje-na-historia-240921-187-anos-da.html
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