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⚰️✝️😭 No dia 14 de março de 2018, Marielle Franco, 5ª vereadora mais votada no Rio de Janeiro, e 1ª pelo PSOL foi cruelmente assassinada. Marielle era filha da comunidade da Maré, negra, lésbica, mãe de uma menina que educou sozinha; defensora dos direitos humanos numa cidade sucateada; crítica da atuação da polícia diante das populações carentes, foi executada com quatro tiros certeiros que lhe atingiram o lado direito da cabeça. Junto com ela morreu Anderson Pedro Gomes, outra vítima da impunidade no Brasil. No dia de aniversário do Rio de Janeiro, Marielle colocou uma foto numa laje na casa de sua família no Complexo, com a mensagem: “Parabéns pra essa cidade do coração, que, infelizmente, tem sido maltratada historicamente, inclusive nos últimos anos. E que quanto mais parece estar abandonada, mais fica hostil às mulheres e à população negra”. Marielle entrou na universidade, terminou a graduação e defendeu o mestrado justamente sobre as milícias. Passados 3 longos anos, ainda queremos saber quem mandou matar Marielle? Mas Marielle “virou muitas”, e a potência de sua voz continua viva e ecoando. Marielle Franco, na sua pessoa, interseccionava marcadores sociais de raça (negra), gênero/ sexo (lésbica/ mulher) e região (comunidades), mas nunca se acovardou na Câmara e em outros lugares. Falava com seu corpo, com suas roupas, com seus gestos, com seus atos. Seu exemplo nos ajuda a desafiar esse ciclo autoritário que a violência carrega consigo. Marielle Franco representa a esperança de um país mais justo, inclusivo, democrático e plural. Por isso mesmo precisamos saber quem matou Marielle? Precisamos e aguardamos pela justiça no caso de Marielle e a falta de solução apenas enfraquece nossas instituições. Marielle presente no dia 14 de março e sempre. 👊🏾👊🏾👊🏾
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#justicapormarielleeanderson
🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖊️ Lilia Moritz Schwarcz - Antropóloga, historiadora, professora da USP e de Princeton
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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