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Sérgio Vieira de Mello iniciou sua trajetória trabalhando com ajuda humanitária em 1969, quando tinha apenas 21 anos, na Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), cuja principal missão é proteger pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás para escapar de guerras, conflitos e perseguições. Sérgio Vieira de Mello passou a maior parte de sua carreira servindo missões pelo ACNUR. Atuou em crises humanitárias em Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Camboja, trabalhando com refugiados e em contextos de guerra.
No Sudão, Sérgio participou diretamente das operações do ACNUR para o transporte aéreo de bens domésticos e alimentos para refugiados sudaneses e repatriados após a assinatura de um acordo de paz que pôs fim a 17 anos de guerra civil. No Camboja, uma das operações mais complexas do ACNUR até então, Vieira de Mello coordenou a repatriação de 360 mil cambojanos refugiados. Também foi responsável pela operação de repatriação e reintegração de moçambicanos que deixaram o país durante a guerra. Entre 1999 e 2002, Sérgio liderou a missão da ONU que acompanhou a transição do Timor Leste para a independência.
O compromisso do brasileiro com as causas humanitárias o levou ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos em 2002.
Em 19 de agosto de 2003, enquanto atuava como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, buscando solucionar o violento conflito que assolava o país, Sérgio foi vítima de um ataque fatal à sede da ONU em Bagdá, encerrando a carreira do mais ilustre brasileiro na ONU. O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmava que Sérgio era “a pessoa certa para resolver qualquer problema”. 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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