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✝️ 😭Nascido no reino ugandês de Buganda em 1924, em uma família de camponeses da tribo cacua, IDI AMIN mal terminou os estudos primários. Aos 20 anos, ele se alistou no exército britânico e prestou serviços como cozinheiro nos King’s African Rifles. Como militar, participou da campanha dos britânicos contra os rebeldes Mau-Mau do Quênia no começo dos anos 1950. Com 100 quilos de peso e 1,93 metro de altura, destacou-se no boxe, o que lhe rendeu a ascensão a sargento.
Quando a independência de Uganda foi proclamada, em 1962, Amin retornou ao exército. Em 1964, em um motim do exército ugandês, do qual participou, exigiu a saída dos oficiais britânicos e o aumento do salário dos militares. O presidente de Uganda, Milton Obote, aceitou as solicitações e promoveu Amin a tenente-coronel. Em 1965, ele se viu implicado em um escândalo financeiro de milhões de dólares e, no ano seguinte, dirigiu o ataque ao palácio do rei de Buganda com tanta eficiência que foi nomeado chefe do Estado-Maior.
Ele enfrentou Obote por causa do assassinato de seu braço direito em 1970. Quando estava a ponto de ser preso por apropriação indevida de grande quantidade de dinheiro do exército, na ausência de Obote, deu um golpe de Estado no dia 25 de janeiro de 1971. Apoiado pelo exército, Amin implantou um regime de terror e uma política genocida. Deu início a uma “purificação”, principalmente das etnias lango e acholi, em uma guerra civil encoberta, e dezenas de milhares de ugandeses sofreram torturas em campos de concentração. Amin decidiu instaurar em Uganda um regime que combinasse os princípios do Alcorão com uma retórica de corte esquerdista e profundamente antiocidental.
Em 1972, Amin declarou a chamada “guerra econômica”, dando noventa dias para que todos os asiáticos e cidadãos de origem asiática se desfizessem de suas propriedades e fugissem do país. O número de pessoas que se exilaram subiu a 70 mil. Também expulsou os americanos e os técnicos soviéticos que trabalhavam em Uganda. A “guerra econômica” mergulhou o país no caos e na falência. Os métodos da sua polícia político-militar ficaram famosos pela crueldade. Suas atrocidades levaram o Tribunal de Haia a acusar o ditador de genocídio.
Idi Amin foi o primeiro dirigente africano que rompeu relações com Israel, tomando, abertamente, partido dos árabes na guerra árabe-israelense de 1973. Sua popularidade cresceu no mundo árabe por suas tentativas de converter Uganda no primeiro país islâmico da África negra. Em 1979, para conter um motim em seu exército, invadiu a Tanzânia. No dia 11 de abril de 1979, completando hoje 42 anos, a Frente de Libertação Nacional de Uganda, apoiada militarmente pelas tropas da Tanzânia, conseguiu derrubar Idi Amin, tomando a capital Kampala. No entanto, o ditador não pagou pelos seus crimes, pois conseguiu escapar. Gaddafi, seu amigo pessoal e ditador líbio) aceita acolher o ditador ugandense, mas o expulsa do país no ano seguinte. Amin, então, foge para a Arábia Saudita e termina seus dias de terror por lá, em 2003, aos 78 anos. Estima-se que 300000 pessoas morreram durante a ditadura ugandesa de Idi Amin. 💀💀💀💀💀💀
#42anosdaquedadeidiamin
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 📺 365 Dias que Mudaram o Mundo. History - Editora Planeta.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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