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💥🔫 A chamada operação Barbarossa teve início às 3:30 h do dia 22 de junho de 1941 e completa hoje seus 80 anos. De Moscou, o general Timoshenko, principal comandante soviético, chegou a enviar um aviso do ataque a seus estados maiores, mas não houve muita resistência. Nem poderia haver. A ofensiva alemã foi levada a cabo pela maior concentração de forças terrestres da história: 110 divisões de infantaria, 24 divisões Panzer de tanques e doze divisões motorizadas, num total de dois milhões de homens. A operação foi comandada pelo general Franz Halder e recebeu esse nome por referir-se ao Sacro Imperador Romano-Germânico do século XII, Frederico Barba Roxa (Barbarossa).
Para Hitler, o ataque contra a União Soviética era a coroação de todos os seus desejos. Num discurso de março de 1941 aos comandantes de seus exércitos, ele dizia: "A guerra contra a Rússia tem características que não dão margem a atos de cavalheirismo: a luta é de ideologias e diferenças raciais e terá de ser conduzida de maneira implacável e inflexível". Os oficiais entenderam o recado. Apesar do atraso causado por uma campanha secundária nos Balcãs em apoio a seus aliados italianos, uma vez dada a ordem de ataque o avanço foi terrível. Em menos de um mês a Luftwaffe destruiu cerca de três mil aviões soviéticos; e das 164 divisões soviéticas, o alto-comando alemão dizia ter posto 89 fora de combate.
No dia 15 de julho, a ponta-de-lança dos exércitos do centro (comandados pelo general Von Bock) já havia penetrado oitocentos quilômetros em território soviético. Nessa altura, porém, divergências de opinião entre Hitler e seus generais mais eficientes começaram a atrapalhar o desenvolvimento dos planos militares.
O Plano original – Plano Marcks (do nome do general que o concebera) –, apresentado ao comando alemão em agosto de 1940 previa um ataque em três frentes: pelo norte, pelo centro e pelo sul. Todo o esforço deveria convergir para o centro da gigantesca frente de batalha. Moscou seria o alvo prioritário e as alas norte e sul contariam com forças menores. Hitler discordou do plano, que foi modificado. O ditador queria tomar Leningrado, berço e símbolo da Revolução Russa de 1917.
A Barbarossa, afinal, até mesmo pela velocidade do avanço, acabou desviando esforços. Lenigrado, ao norte, a segunda maior cidade russa, acabou virando o alvo principal. Isso deixou com menos força o grupo de exércitos do centro, cuja missão era a tomada de Moscou, capital e centro estratégico dos russos. Hitler estava decidido a tomar e destruir Leningrado antes de mais nada e ordenou um cerco que acabou durando dois anos. A cidade sofreu fome, houve até cenas de canibalismo. Mas não se rendeu. Suprimentos e armas chegavam da Finlândia pela superfície congelada do lado Ládoga. As crianças foram mandadas para leste. Leningrado resistiu.
O pacto de não-agressão assinado em 23 de agosto pelos ministros de relações exteriores da Alemanha (Ribbentrop) e da União Soviética (Molotov) serviu para postegar a ação de Hitler para invadir a Rússia, imitando Napoleão Bonaparte no início do século XIX. Ambos acabaram derrotados.
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#historiadasegundaguerramundial
🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto: CHIARETTI, Marco. A Segunda Guerra Mundial. História em Movimento. São Paulo: Ática, 1995. (o último parágrafo é nosso) 😃
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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