quarta-feira, 7 de julho de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 07.07.21 - 31 Anos da Morte de Cazuza

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✝️😭⚰️ Num dia como hoje, há 31 anos, falecia no Rio de Janeiro, Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como CAZUZA, cantor, compositor e ex-líder da banda Barão Vermelho. Em nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Polêmico, ele também chamava atenção por sua vida boêmia e pela sua declarada bissexualidade. Em 1989, admitiu ter contraído o vírus da Aids e morreu por conta dessa doença.

Dentre as suas músicas mais famosas com Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul". Já em sua carreira solo, destaque para "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa".

Nascido no dia 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza era filho único e sempre teve contato com o mundo da música por conta do trabalho do seu pai na indústria fonográfica. Com isso, ele cresceu em meio a figuras como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil e João Gilberto. A mãe, Lucinha Araújo também cantava e gravou três discos. Em 1976, foi aprovado no vestibular de Comunicação, mas desistiu do curso. Começou a frequentar a vida boêmia do Baixo Leblon. Foi levado por sei pai para trabalhar na gravadora Som Livre.

Sua formação musical passou tanto pelo rock de Jimi Hendrix, Rolling Stones e Led Zeppelin, quanto por artistas como Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran e Maysa, que costumava ouvir na casa do pai. Seus primeiros discos com o grupo Barão Vermelho apresentavam rocks e blues, um gênero com o qual se identificava desde que ouvira Janis Joplin. 

Em 1981, por indicação de Léo Jaime, ingressou na formação da banda Barão Vermelho, conquistando grande sucesso. Em janeiro de 1985, ele e a banda se apresentaram na primeira edição do Rock in Rio. Neste mesmo ano, deixou o Barão Vermelho para seguir a carreira solo. Nesta época, suspeita-se que Cazuza já tivesse adquirido o vírus da Aids. A partir de 1987, contraiu pneumonia, doença em decorrência da Aids. Mais tarde, viajou aos EUA para fazer um tratamento com AZT. Em 1988, lançou o álbum Ideologia e, no mesmo ano, gravou "O Tempo Não Para". Seu último álbum em vida foi Burguesia (1989).

Em fevereiro de 1989, Cazuza declarou publicamente ser soropositivo e apareceu de cadeiras de rodas para receber um prêmio pelo álbum Ideologia. Bastante debilitado, ele morreu aos 32 anos por conta de um choque séptico causado pela AIDS. Após sua morte, Lucinha Araújo fundou a Sociedade Viva Cazuza (em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro), entidade beneficente que trata de crianças com Aids, e publicou a biografia sobre a vida e a obra do filho. 

No dia 16 de novembro de 1999, foi realizado na casa de espetáculos carioca Metropolitan um show tributo em sua memória. Neste show participaram, entre outros, Ney Matogrosso, Leoni, Dulce Quental, Barão Vermelho e Arnaldo Antunes. O show foi transformado em CD pela Som Livre e lançado no ano seguinte com o nome "Tributo a Cazuza". Sua vida também inspirou a cinebiografia "Cazuza – O Tempo não Para" (BRA-2004) dirigido por Sandra Werneck e Walter Carvalho. (disponível no Globoplay). Passados 31 anos de sua morte, Cazuza ainda mantém uma legião de fãs saudosos de seu estilo música misturada com poesia. Viva Cazuza! 👏👏👏👏👏👏

#31anosdamortedecazuza
#historiadamusicabrasileira

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Créditos do texto:

📺 Canal History Brasil
🖱️ Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Site Pensador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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