🌅 Na manhã de 4 de outubro de 1501, uma expedição exploradora comandada por Américo Vespúcio e Gonçalo Caoelho – outros falam em André Gonçalves-, chega a foz de um grande rio, em território brasileiro, que os índios chamavam de Opará, em tupi, rio-mar. O rio São Francisco estava descoberto e fora batizado assim, porque surgiu no dia deste santo. Antes, em 10 de junho, os mesmos comandantes haviam passado no litoral paraibano e fundado a Baía de Acajutibiró, nome que o navegante florentino depois mudou para Baía da Traição, talvez por ter assistido a uma cena de antropofagia.
⛵ Os “intérpretes” da armada, conhecedores de vários idiomas e dialetos afroasiáticos, estavam em dúvida: Que língua era aquela falada pelo povo de pele acobreada e cabelo azeviche visto em bandos por alí? O tupi não era ainda conhecido dos portugueses, e o povo visto a andar em grupos pelas margens, no caso do rio São Francisco era os Caetés e, de Baía da Traição, os potiguara. Ambos praticavam o canibalismo em rituais, um costume condenado pelos portugueses exploradores, rigorosos católicos praticantes.
🏝️ Com o correr do tempo, o São Francisco – assim batizado por ser descoberto no dia deste santo -, passou a ser chamado rio das Borboletas, rio da Unidade Nacional por ser navegável em mais de 80% de sua extensão e ocorrer somente em solo brasileiro, rio dos Currais, por causa da evolução da cria de gado em suas margens, e o Nilo Brasileiro, por banhar áreas inóspitas, de solo estéril e permitir irrigação para o cultivo agrícola.
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo🖋️ professor e historiador.
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