🖤⚰️ 👧 ⚰️🖤
✝️😭 Num dia como hoje, 10 de dezembro, há 6 anos, nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina (Pernambuco) era encontrada sem vida a garota BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, de apenas sete anos, morta a golpes de faca durante a festa de formatura da escola onde estudava e da qual seu pai era professor. O crime chocou a comunidade petrolinense na época e repercutiu nacionalmente pela crueldade do acontecido. Apesar disso, até hoje não se sabe quem matou ou mandou matar Beatriz. Impunidade e revolta se misturam ao sentimento dos pais que lutam por respostas seis anos depois do ocorrido.
Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva nasceu em 11 de fevereiro de 2008, em Juazeiro, cidade baiana vizinha a Petrolina, no Pernambuco. Beatriz era filha do professor Sandro Romilton Mota e da deputada Maria Lúcia Mota, e tinha dois irmãos mais velhos, Samira e Leandro. Toda a família morava em uma pequena chácara na zona rural do Juazeiro, e o pai da menina lecionava inglês no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, uma escola católica bem conhecida em Petrolina. No dia em que foi morta, a irmã de Beatriz estava se formando no terceiro ano do Ensino Médio.
No dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz acompanhou os pais à cerimônia de formatura da irmã. Tanto ela como a irmã estudavam na instituição. Durante o evento, que contou com a presença de cerca de 2.500 pessoas, Beatriz pediu permissão a sua mãe para tomar água em um bebedouro que ficava em baixo da quadra onde o evento acontecia. Seus pais notaram sua ausência cerca de meia hora depois, e seu pai interrompeu a apresentação de uma banda para chamar por ela.
As buscas pela menina começaram imediatamente, tendo seu corpo sido encontrado numa sala desativada pelas 22h50min. O corpo apresentava ferimentos de faca no tórax, membros superiores e inferiores. A faca usada no crime foi encontrada próximo à criança. O laudo constou que o corpo de Beatriz apresentava 42 facadas, um ato de extrema violência.
O local onde o crime aconteceu é incerto, mas a polícia diz que não foi onde o corpo foi encontrado. A cerca das motivações que levaram ao delito, existem pelo menos duas hipóteses: a primeira um tipo de vingança para a família da garota e a segunda sobre um possível ritual de magia negra. Sobre o local onde a menina foi morta, muitos suspeitam de um sala de balé, que ficava próximo a área do bebedouro, que foi reformada dias depois do crime.
Vários delegados já passaram pelo caso, mas sem conseguir capturar os suspeitos. A família da menina Beatriz luta ardorosamente por Justiça para que os culpados sejam um dia encontrados e punidos. O infantícidio torpe, covarde e cruel da menina Beatriz é um dos casos mais emblemáticos da História policial pernambucana e que não pode cair no esquecimento sem que se elucidem os culpados por esta barbárie.
O corpo da pequena Beatriz foi sepultado no cemitério Lagoa da Pedra, no interior de Juazeiro, na Bahia, sob forte comoção. Em abril de 2019, o corpo foi transferido do jazigo da família em Juazeiro, novamente exumado e depois enterrado em Petrolina no Cemitério Memorial SAF. Atualmente os pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romildo, com o apoio de amigos e voluntários realizam uma caminhada de Petrolina até Recife. A "Caminhe pela Justiça" tem como objetivo sensibilizar a sociedade para o caso e cobrar das autoridades responsáveis um desfecho para o caso com a elucidação do crime e a punição aos envolvidos. 😞😓😥😢😭
#6anosdamortedebeatrizangelica
#historiacriminalpernambucana
#JusticaParaBeatrizAngelica
🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
🖱️ Wikipedia
🖱️ Portais de Notícias de Pernambuco: JC On Line, Leia Já, e G1-PE.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário