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🎉🎼 Num dia como hoje, 11 de dezembro, há 111 anos, nascia em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, NOEL ROSA, um dos mais importantes compositores brasileiros. Coube a Noel Rosa o mérito de introduzir o samba de morro no rádio e entre a classe média urbana carioca. O uso do fórceps pelo médico, durante seu complicado parto, causou o afundamento do queixo que o marcou por toda a vida. Em pouco tempo de vida compôs mais de 300 músicas, entre sambas, marchinhas e canções.
Noel de Medeiros Rosa era filho do comerciante Manuel Medeiros Rosa e da professora Marta de Medeiros Rosa. Criado no bairro de Vila Isabel, Noel aprendeu a tocar bandolim com a mãe na adolescência e, mais tarde, violão com o pai. Teve uma rápida passagem pela faculdade de medicina, mas preferiu manter-se fiel à vida boêmia, ao samba e às serenatas. Integrou vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro, Almirante, Alvinho e Henrique Brito, e o Ases do Samba, com Lamartine Babo e Mário Reis.
Noel escrevia letras de músicas críticas e bem-humoradas sobre o cotidiano, abordando a política, o jogo do bicho, a pobreza e os sofrimentos amorosos, dentre outros temas. Convivia com sambistas do morro e escreveu letras em parceria com alguns deles, como Cartola e Ismael Silva.
Apesar de ter morrido de tuberculose com apenas 26 anos, no dia 4 de maio de 1937, em sua casa na Rua Teodorico da Silva, n.º 392, em Vila Isabel. Noel deixou cerca de trezentas músicas. Suas primeiras composições, “Minha viola” e “Toada do céu”, datam de 1929, mas foi em 1930 que ele ficou conhecido, com o samba “Com que roupa?”, hoje um clássico da música popular brasileira. Dentre outras composições famosas estão “Pierrô apaixonado”, “Feitio de oração”, “Conversa de botequim”, “Último desejo”, “Feitiço da Vila” e “Palpite infeliz”. Muitas de suas composições foram utilizadas no teatro musical e em filmes, como Alô, alô, Carnaval, do diretor de cinema Ademar Gonzaga, e Cidade-Mulher, de Humberto Mauro.
Noel Rosa foi personagem de várias produções no cinema e na televisão, como o filme O Mandarim (1995), dirigido por Júlio Bressane, em que foi interpretado por Chico Buarque, e Noel – Poeta da Vila (2006), baseado na biografia escrita por João Máximo e Carlos Didier. Em 2010, ano em que se comemoraram os cem anos de seu nascimento, a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel homenageou o chamado Poeta da Vila em seu samba-enredo no desfile de Carnaval. No bairro de Vila Isabel, há uma estátua do músico em uma mesa de botequim, e a partitura de “Feitiço da Vila” está estampada em uma das calçadas do bairro. 👏🎶 🎶👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB (adaptado) 🙂
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