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👊🏼 Quando nem se falava em desenvolvimento sustentável, ele já lembrava que não precisamos destruir a natureza para tirar proveito econômico dela. Numa época em que seringueiros eram explorados pelos grandes fazendeiros locais e que grileiros e indígenas disputavam cada pedaço de chão amazônico, na maioria das vezes regado com sangue, ele foi um dos primeiros a organizar os seringueiros em sindicato e reunir os povos da floresta em torno da causa ambientalista. Seu nome entraria para a História: CHICO MENDES!. Mas seu destino não seria diferente de centenas de mártires espalhados pela América Latina que mesmo sabendo dos riscos, não hesitaram em dar sua vida em prol de uma causa que acreditavam. Na noite de 22 de dezembro de 1988, uma semana após seu aniversário, Chico foi covardemente assassinado a tiros de espingarda calibre 20 disparados por Darci Alves a mando de seu pai Darly Alves, um grileiro envolvido em conflitos de terra; posteriormente ambos foram condenados a 19 anos de reclusão pelo crime cometido. Como Chico havia predito sua morte não calaria os povos que ele defendera em vida. Ainda hoje seu nome é lembrado como símbolo de luta dos povos da Amazônia, que vivem dos recursos da floresta, e sabem bem que do equilíbrio entre homem e natureza depende o futuro da humanidade (uma espécie de árvore recém-pesquisada receberá o nome dele em sua homenagem - a Sterculia Chicomendesli, popular Axixá). E Chico Mendes se juntaria a plêiade de heróis que tombaram pela sua gente: Wilson Pinheiro, Margarida Alves, padre Josino Tavares, irmã Dorothy Stang, e tantos que morreram apenas por defender os pobres e excluídos. Trinta e dois anos depois ainda ecoam os versos imortalizados do Xote Ecológico gravado por Luís Gonzaga: "Cadê a Flor que estava aqui? Poluição Comeu! Nem Chico Mendes sobreviveu!" 🪵⚰️😭
#33anosdamortedechicomendes
#historiadaslutaspopulares
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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