✝️😭⚰️ Num dia como hoje, 8 de janeiro, há 49 anos SOLEDAD BARRETT VIEDMA era assassinada em uma das maiores e mais cruéis chacinas da ditadura brasileira, o Massacre da Chácara São Bento, ao lado de Jarbas Marques, Eudaldo Gomes da Silva, Evaldo Luiz Ferreira de Souza, Pauline Reichtsul e José Manoel da Silva. Seus corpos apresentavam sinais de tortura e morte por execução. Nascida no Paraguai, Soledad Barrett era de uma família politicamente engajada, o que lhe obrigou a viver no exílio na Argentina e no Uruguai em razão de perseguições políticas. Em 1967, aos 22 anos, migrou para Cuba, onde conheceu o brasileiro José Maria Ferreira de Araújo, militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização em que Soledad passou também a militar. No final de 1971, convocada pela VPR, Soledad chega ao Brasil. Em Olinda, é designada para uma tarefa com Daniel, militante da VPR com quem inicia um relacionamento de fachada que se torna real. Em janeiro de 1973, foi delatada por Daniel, posteriormente conhecido como Cabo Anselmo, um infiltrado a serviço dos militares. Após ser sequestrada e torturada, é assassinada em 8 de janeiro de 1973 grávida de 4 meses na capital pernambucana, pelas mãos da equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Soledad Barrett tinha acabado de completar seus 28 anos quando foi cruelmente morta pelos militares. O Massacre da Chácara São Bento é apenas uma mostra do que acontece quando ditadores chegam ao poder e ditaduras tratam seus opositores. O martírio de Soledad serve para nos alertar para que nunca mais tenhamos regimes assim em nosso país. 👊💪👊
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Instagran da Editora Boitempo (adaptado)
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