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💣💥😨 Num dia como hoje, 4 de fevereiro, um grupo de militares fez uma tentativa de golpe de Estado na Venezuela contra o então Presidente Constitucional Carlos Andrés Pérez. É um movimento de oficiais nacionalistas inscritos no Movimento Bolivariano Revolucionário que pretende aproveitar o descontentamento popular contra o plano econômico lançado recentemente e derrubar o presidente.
A revolta é liderada pelos oficiais Hugo Chávez Frías (militar, político e ex-presidente venezuelano), Francisco Arias Cárdenas (militar, político, ex-governador do estado Zulia, que também foi candidato presidencial, competindo com o próprio Hugo Chávez), Yoel Acosta Chirinos, Miguel Ortiz Contreras e Jesús Urdaneta. A tentativa de tomada do Palácio de Miraflores, em Caracas, falhou por delações, e à falta de apoio de algumas unidades que decidiram não se rebelar, o que fortaleceu as tropas leais ao governo.
Hugo Chávez foi preso e privado de sua liberdade, apesar de que pouco tempo antes lhe foi dada à oportunidade de se dirigir ao país em uma alocução transmitida ante os meios de comunicação, onde assumiu a responsabilidade da rebelião, e ordenou aos insurgentes que ainda lutavam em Aragua e Valencia que se rendessem para evitar maiores derramamentos de sangue enquanto solicitava a seus partidários que depusessem as armas. Deste golpe emergiria a figura que alguns anos depois se tornaria a figura central da política venezuelana.
A intentona golpista não conseguiu seus objetivos e os rebeldes se renderam. Em poucas horas mais de 2.500 soldados insurgentes foram presos. Durante os combates, 14 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas. Um perdão presidencial em 1994 comutou as sentenças dos golpistas.
Mas a obstinação de Hugo Chávez, militar que defendia a “Revolução Bolivariana” resultou na sua vitória em três eleições e num referendo popular. Assim, ele se manteve à frente do governo venezuelano por 14 anos (1999 e 2013). Seguindo a cartilha socialista, Chávez conseguiu reduzir a pobreza a partir de programas de inclusão social e transferência de renda, sempre sustentados pelas divisas do petróleo, a maior fonte de riqueza da Venezuela. Até hoje ele é reconhecido com uma das principais lideranças do novo socialismo latino-americano, mesmo após sua morte em 5 de março de 2013. 💪👊💪
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto:
📺 Canal History Channel do Brasil
🖱️ Site do History Latino-America (adaptados)
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⏳#muitahistoriapracontar⌛
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