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👑 João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael, ou D. João VI, governou Portugal de 1792 até sua morte. Nasceu em Lisboa em 1767 e morreu na mesma cidade em 1826. Era filho de dona Maria I e de dom Pedro III de Portugal. Em 1785 casou-se com Carlota Joaquina, filha do rei Carlos IV, da Espanha. Teve três filhos e seis filhas. Órfão de pai, assumiu o governo de Portugal em 1792, devido à doença mental de sua mãe, a rainha D. Maria I. No início, era apenas um representante da mãe. A partir de 1799, recebeu o título de príncipe regente. Só se tornou rei em 1816, após a morte de dona Maria I. Nessa ocasião, foi coroado com o título de D. João VI.
Quando ainda era príncipe regente, D. João veio para o Brasil, em 1808, porque as tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte estavam chegando para invadir Portugal. Com ele vieram a família real e a corte portuguesa, totalizando mais de 10 mil pessoas, em dezenove navios. Instalaram-se na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a sede do reino português. Portugal ficou sob o domínio dos franceses durante um ano. A Inglaterra, que era aliada de Portugal, enviou soldados e ajudou a expulsar os invasores. O governo de Portugal ficou nas mãos dos ingleses.
Antes da chegada do príncipe regente D. João ao Brasil, as indústrias eram proibidas na colônia. A economia brasileira se baseava no cultivo de açúcar, de algodão, de tabaco e de outros produtos agrícolas. A mineração estava em decadência. O Brasil só podia praticar o comércio com Portugal. Assim que chegou ao Brasil, dom João autorizou o funcionamento de indústrias e a abertura dos portos, ou seja, a liberdade para comerciar com outras nações.
D. João fundou escolas, criou o Banco do Brasil, a Imprensa Régia, a Casa da Moeda, a Faculdade de Medicina e o Jardim Botânico. Fundou também a Academia de Belas-Artes, que implantou o ensino de arte no Brasil. Trouxe artistas franceses célebres, como Nicolas-Antoine Taunay e Jean-Baptiste Debret.
Em 1815, uniu o Brasil e Portugal em um só reino: o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. “Algarves”, no caso, se referia à região sul de Portugal, chamada Algarve, e aos territórios do norte da África que Portugal tinha conquistado e perdido séculos antes, chamados Algarves dalém-Mar. Em seu reinado no Brasil, D. João VI enfrentou a Revolução Pernambucana de 1817. As tropas oficiais reprimiram o movimento e condenaram seus líderes à morte.
Em 1820, a agitação política tomou conta de Portugal. A população estava insatisfeita com a ausência do rei. Um movimento revolucionário afastou os representantes ingleses do poder. Os rebeldes exigiam a elaboração de uma Constituição. D. João VI teve que voltar para Portugal. Partiu do Rio de Janeiro em 1821 e deixou em seu lugar o filho, o príncipe dom Pedro. No ano seguinte, o príncipe proclamou a Independência do Brasil e foi coroado como dom Pedro I.
De volta a Portugal, D. João VI viu-se obrigado a assinar a Constituição, que limitava seus poderes. Pouco depois, porém, voltou a reinar com poderes absolutos. Até a morte, em 1826, enfrentou intrigas e golpes políticos de seu filho dom Miguel, que era apoiado pela mãe, dona Carlota Joaquina, mulher de D. João VI. No ano 2000, depois de muitas pesquisas, um grupo de cientistas concluiu que D. João VI morreu envenenado. 😞😓😥😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Enciclopédia Britannica Escola - Versão WEB
👉 Para saber mais sobre a fuga da família real portuguesa para o Brasil, acesse:
💻 https://jrscommuitahistoriapracontar.blogspot.com/2021/11/hoje-na-historia-271121-214-anos-da.html
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