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✝️😭⚰️ Num dia como hoje, 15 de maio, há exatamente um ano, a dramaturgia brasileira se despedia de uma de suas maiores estrelas: a bailarina e atriz EVA WILMA. Ao longo de mais de 60 anos de carreira ela jamais deixou de brilhar. Ela já foi a gêmea boa e também a gêmea má, ela já foi mocinha, vilã, a mulher submissa que falava só com o olhar, já foi médica, freira, mulher de fino trato, humilde, guerrilheira, já foi tantas mulheres em uma só, que nos faltam adjetivos pra descrever a importância que tem essa grande artista para a cultura do nosso país!
Eva Wilma Buckup (ou Vivinha, como era carinhosamente chamada) nasceu em 14 de dezembro de 1933 na cidade de São Paulo. Começou a carreira artística como bailarina em 1949. Em 1953 ela já protagonizava a série Alô, Doçura, que ficou no ar até 1963 na TV Tupi ao lado de John Herbert. Paralelamente à TV e ao Teatro, Eva Wilma se firmava também como grande atriz de cinema. E assim se tornou uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos.
Dona de uma das carreiras mais emblemáticas da nossa dramaturgia, Eva sempre foi figura carimbada na tela dos brasileiros. Entre seus trabalhos mais conhecidos, as novelas "A Indomada", "Sassaricando", "Mulheres de Areia", "O Rei do Gado" e "Verdades Secretas" se destacam.
Entre as dezenas que prêmios e troféus que recebeu, um dos últimos foi o Cidade de Gramado, no Festival de Cinema de Gramado, em 2012, pelo conjunto de sua obra. Foi homenageada pelo mesmo motivo pelo Festival de Cinema de Vitória (2001), Prêmio Arte Qualidade Brasil (2001), Prêmio Pró-TV (2004), Curta Santos (2006), Festival de Maringá (2006), Prêmio Shell (2013), Prêmio APCA Especial (2013), Festival de Teatro Ibero-Americano (2014), Festival de Cinema da Lapa (2017), Prêmio Aplauso Brasil (2018), Troféu Mario Lago (2018), Prêmio CinEuphoria (2019) e Prêmio Cesgranrio de Teatro (2020). Recebeu, ainda, a Ordem de Mérito Cultural, em 2018. Outro marco foi o reconhecimento especial recebido no Festival de Berlim, pela sua performance em A Ilha (1963).
Eva foi casada com o ator John Herbert de 1955 até 1976, com quem teve dois filhos: a diretora Vivian Cuckup e o músico John Herbert Junior. Os dois lhe deram cinco netos: Miguel, nascido em 1986, e Mateus, de 1990, filhos de Vivian, e Gabriela, de 1987, Francisco, de 2000, e Vitorio, de 2006, filhos de Junior. O segundo casamento, durou 23 anos, de 1979 até 2002, com o também ator Carlos Zara, não teve filhos.
A atriz morreu aos 87 anos de idade, no dia 15 de maio de 2021 às 22h08, no Hospital Israelita Albert Einstein, devido a uma insuficiência respiratória ocasionada pela disseminação do câncer de ovário pelo corpo. Deixou um legado de amor pelas artes. Uma lenda, que continuará brilhando na eternidade! Obrigado "Vivinha" por nos presentear com o seu talento! 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas 🖱️ Site Papo de Cinema, Memória Globo, e Portais G1 e UOL.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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