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😓🖤 Num dia como hoje, 3 de agosto, há exatamente um ano, morria no Real Hospital Português do Recife, aos 73 anos, o ex-governador de Pernambuco JOAQUIM FRANCISCO. Joaquim chegou a passar por uma cirurgia para um câncer de próstata e estava se recuperando, porém a doença entrou em metástase. Além do Governo de Pernambuco no período de 1991 a 1994, Joaquim Francisco também comandou a Prefeitura do Recife em duas ocasiões (1983-1985 e 1988-1990), foi deputado federal constituinte (1988) e ministro do Interior no governo José Sarney, em 1987.
Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti nasceu em Recife no dia 14 de abril de 1948, filho de José Francisco de Melo Cavalcanti e de Creusa Arcoverde de Freitas Cavalcanti. Seu tio, José Francisco de Moura Cavalcanti, foi governador de Pernambuco (1975-1979).
Datam dessa época seus primeiros contatos com a política - seu pai chegaria a governar Pernambuco, na condição de Presidente da Assembléia Legislativa do Estado. Isso favoreceu a Joaquim Francisco, mal saído da adolescência, o exercício da função de Oficial de Gabinete do então governador Nilo Coelho, em 1967. Três anos depois, torna-se bacharel pela Faculdade de Direito do Recife.
Daí prá frente, Joaquim Francisco passou a assumir vários cargos públicos, a exemplo de assistente da presidência do INCRA. Entre 1970 e 1974, foi Secretário do Trabalho e Ação Social, no governo Moura Cavalcanti. Em 1978, seria procurador da Junta Comercial de Pernambuco. Em 1982, coordenou a campanha de Roberto Magalhães para governador do Estado. Em seguida, foi nomeado prefeito do Recife, exercendo o cargo entre 1983 e 1985.
Em 1986, Joaquim Francisco é eleito deputado federal Constituinte, com a maior votação do seu Partido (PFL) em todo o País. Nessa época, foi designado, pelo Presidente José Sarney, para o cargo de Ministro do Interior, onde ficaria apenas três meses, renunciando por discordar da quebra de hierarquia entre o Ministério e órgãos vinculados.
Da Câmara dos Deputados, Joaquim Francisco voltaria à Prefeitura do Recife, eleito pelo voto direto em 1988, tendo ficado no cargo entre 1989 e 1990, quando foi eleito governador do Estado, com mais de 1 milhão de votos.
Em 1995, terminado o mandato de governador, Joaquim Francisco iniciaria nova fase de sua trajetória de homem público, agora afastado das atividades políticas mais diretas. Em 1998, retoma a carreira política e é novamente eleito deputado federal, sendo o segundo mais votado do partido com 81.986 votos.
Reelegeu-se para a Câmara em 2002, iniciando novo mandato em fevereiro de 2003. Neste mesmo ano transferiu-se para o PTB, onde permaneceu até 2005, quando voltou ao PFL. Concorreu a mais um mandato de deputado federal por Pernambuco nas eleições de 2006, mas desta vez, mesmo obtendo quase 75 mil votos, conseguiu apenas uma suplência. Deixou a Câmara ao final do mandato, em janeiro de 2007. Em setembro de 2009 migrou para o Partido Socialista Brasileiro (PSB). No ano seguinte, participou do pleito de Outubro, como primeiro suplente de Senador, tendo sido eleito junto com Humberto Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), com mais de 3 milhões de votos.
Entre os livros que publicou, destacam-se: "Uma Constituição Renovadora", "Aspectos sociais, econômicos e políticos do planejamento familiar" e "A esperança chama-se povo" todos de 1986; "A Bandeira do Trabalho", "Reafirmação do Ideal" e "Missão e Trajetória", de 1994; "Modernização do Estado", de 1997, e "Modernização do Estado - Novos Caminhos", de 1998.
Joaquim Francisco deixou como viúva Sílvia Couceiro de Freitas Cavalcanti, com quem teve três filhos. Em sua homenagem foi inaugurado um busto na entrada principal do Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife em 18 de maio de 2022. 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes Consultadas:
🖱️ portais G1 e NE10
📰 Sites dos jornais Folha de Pernambuco e Diário de Pernambuco.
🗄️ Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - CPDOC-FGV
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