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🌪️ Hoje, 15 de junho, é comemorado mundialmente o DIA DO VENTO. A data, criada pelo Conselho Global de Energia Eólica – Global Wind Energy Council (GWEC) –, convida todos a refletirem sobre o poder e a importância dos ventos. Segundo o GWEC, mais de 80 países a nível mundial têm parques eólicos em operação, que tem vindo a permitir reformular os sistemas de energia, descarbonizar as economias e impulsionar empregos e crescimento. A energia eólica é um dos sectores com maior crescimento, com cerca de 100 mil milhões de dólares investidos por ano. Possui mais instalações na UE do que o gás e o carvão juntos (consumo equivalente a 73 milhões de domicílios).
O vento é um fenômeno meteorológico formado pela circulação do ar na atmosfera. É uma ocorrência natural do planeta Terra que pode ser formada devido a vários fatores como a radiação solar, a humidade do ar e a pressão atmosférica. Sempre que sentires uma brisa num dia de muito calor e sem vento, fica a saber que esse fenômeno é considerado uma formação suave do vento. E quando está um dia cheio de vento? Aqueles dias em que parece que somos empurrados pelo vento contra a nossa vontade? Essas são as chamadas formações fortes.
O vento tem sido utilizado para várias funções já desde a antiguidade. Os barcos à vela ou os moinhos para moer os cereais são invenções que datam de há séculos atrás e que utilizam a força do vento para funcionar. Mais recentemente surgiu a produção de energia elétrica através turbinas eólicas. Aliás, grande parte da eletricidade atualmente produzida provém desta fonte inesgotável de energia! Não sabias? É verdade e, ainda por cima, a energia eólica é amiga do ambiente porque não o polui!
No Brasil, os recursos eólicos são especialmente diferenciados em comparação com o restante do mundo, pois temos ventos muito constantes, o que leva a um alto potencial eólico no país. A energia eólica vem crescendo como matriz energética no mundo. Em 2018, já era a segunda maior fonte de energia no Brasil (9,2%), atrás da hidrelétrica (63,7%). Em 2015, último ano do governo Dilma, a produção eólica tinha crescido nove vezes em relação a 2010.
Segundo o Global Wind Statistic 2017, o Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no País e foi chegou a responder por 64% da energia consumida no Nordeste no dia 14 de setembro de 2017.
No entanto, com o avançar da implementação dos parques eólicos no Brasil, especialmente na região nordeste, viu-se que o sonho ambientalista podia ter toques de pesadelo. A implementação da energia eólica em escala industrial impactou comunidades e o meio ambiente de diversas formas, desde os impactos sociais na fase de instalação ao desmatamento, a abertura de estradas em ecossistemas frágeis para a passagem dos equipamentos.
Movimentos populares denunciaram práticas de apropriação de terras por parte das empresas por meio de contratos draconianos. E tudo isso aconteceu com forte atuação pró-empresarial do poder público, que, em Pernambuco, chegou a patrocinar um desmantelamento da legislação ambiental para favorecer a instalação desses parques em áreas de grande relevância ecológica, como os brejos de altitude. Neste sentido, o sonho ambientalista tem se tornado em mais um pesadelo desenvolvimentista para comunidades vulneráveis no Brasil e no resto do mundo.
No Dia Mundial do Vento realizam-se variadas atividades abertas ao público em dezenas de países. Entre outras atividades destacam-se: lançamento de papagaios ao vento, peças de teatro realizadas ao ar livre, exposições sobre novas tecnologias eólicas ou até mesmo a abertura de parques eólicos a visitas. Um dia para descobrir o vento e seu poder. 🌬🍃
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋 professor e historiador.
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