💪🎉 2️⃣0️⃣0️⃣ 🎉👊
🌊👮♂️💣⛵ Num dia como hoje, 28 de julho, há exatamente 200 anos, a administração colonial portuguesa do Maranhão rendeu-se à Armada Imperial brasileira, sob o comando do Lord Cochrane, almirante que serviu na independência de vários países da América do Sul, combateu Napoleão Bonaparte e é um dos dez maiores navegadores ingleses de todos os tempos. Este fato marcou a ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, proclamada em 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado “Grito do Ipiranga”.
A partir do dia 28 de julho de 1823, o Maranhão deixou de ser uma Província Colonial de Portugal para se constituir em Província do Império do Brasil. Seus governantes passaram a ser escolhidos pelo imperador do Brasil com o título de Presidente da Província do Maranhão. O Maranhão foi a penútima Província a aderir à Independência do Brasil, que só reconheceu a emancipação quase um ano depois (a última foi o Grão-Pará).
No Maranhão, as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras províncias se recusaram a aderir à Independência do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal. A região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da repressão ao movimento da Independência no Piauí.
Para acontecer a adesão, São Luís teve que ser bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a aderir à Independência em 28 de julho de 1823. Os descontentes com a derrota para as tropas brasileiras para lembrar da data, a, puseram o nome da rua do baixo meretrício da cidade de Rua 28 de Julho, uma forma de desqualificar o feito histórico; e também se recusaram a fazer um busto de Thomas Crochrane, que após sua vitória sobre os portugueses contrários à adesão da Independência, recebeu o Marquês do Maranhão pelo Imperador D. Pedro I.
Em 30 de julho de 1823, a guarnição comandada por João José da Cunha Fidié, 700 homens, que estava entricheirada no monte da Taboca, perto de Caxias, sitiada e hostilizada por milicianos e voluntários do Ceará, do Piauí e do Maranhão, sob o comando do capitão-mor José Pereira Filgueiras, acabou capitulando (rendendo-se). No primeiro dia do mês de agosto de 1823, o Exército libertador finalmente entrava em Caxias e assinalava assim o fim da resistência portuguesa no Maranhão. A guarnição lusa entrincheirada nas Tabocas, e que agora estava sob o comando do tenente-coronel Luís de Mesquita desde o dia 27 de julho, depôs as armas e deu por encerrada a luta.
O termo oficial de adesão do Maranhão à independência foi assinado na Igreja Matriz da cidade de Caxias em 1° de agosto de 1823. O 28 de Julho foi comemorado por todo o século XIX com festas oficiais e populares, e é a data de referência de várias instituições culturais maranhenses, e é também um feriado estadual, criado a partir da Lei Estadual 2457/1964. A adesão do Maranhão à Independência do Brasil foi mais um capítulo da turbulenta Guerra pela Independência do Brasil, que começou ainda antes do Grito do 7 de setembro de 1822 e se estendeu por todo o ano seguinte, culminando com a rendição de Belém, capital do Grão-Pará em 15 de agosto de 1823. 💣💥
#200anosdaadesaodomaranhaoaindependencia
#independencianomaranhao
#historiadaindependenciabrasileira
#processodeemancipacaopoliticadobrasil
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.
👉 Para saber mais sobre a Adesão do Maranhão à Independência do Brasil, acesse:
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário