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😓🖤 Num dia como hoje, 5 de agosto, há exatamente um ano, morria no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, JÔ SOARES, comediante, humorista, dramaturgo, romancista e um dos mais importantes entrevistadores da televisão brasileira. Jô tinha passado cerca de uma semana internado para tratar uma pneumonia, mas na ocasião não foi revelada a causa exata de sua morte.
Apenas quatro meses depois revelou-se que o apresentador teve complicações por obesidade, que resultaram em insuficiência renal e cardíaca, além de estenose aórtica e fibrilação arterial. Com talento diversificado (pois também foi diretor teatral, ator, músico e artista plástico), Jô nos fez rir e, sobretudo, com sua inteligência fulgurante, nos ensinou a pensar.
José Eugenio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Em seus sessenta anos de carreira o Gordo –
era assim que Jô Soares gostava de ser definido, nada de gordinho, obeso ou forte – representou mais de duzentos personagens humorísticos e criou dezenas de bordões que entraram para o repertório oficial do Brasil. Durante seus 28 anos de talk show, fez mais de 14 mil entrevistas, nos programas Jô Soares Onze e Meia entre os anos de 1988 e 1999 no SBT, e no Programa do Jô entre 2000 e 2016 na Globo. Apresentou oito espetáculos solos em longas temporadas, dirigiu 24 peças de teatro e fez dez peças como ator.
Escreveu oito livros que já venderam centenas de milhares de exemplares no mercado brasileiro, tendo sido traduzidos em vários países, entre eles Estados Unidos, França, Itália, Japão e Argentina. Consagrou-se escrevendo romances policiais bem-humorados, como o "Xangô de Baker Street" (1995) e "O homem que matou Getúlio Vargas" (1998).
Entre 2017 e 2018, também publicou os dois volumes de sua "Autobiografia Desautorizada: O livro de Jô", escrita em parceria com Matinas Suzuki Jr. Nela, narra com humor os bastidores dos episódios que fizeram dele um dos maiores artistas brasileiros. Jô era um dos "imortais" da Academia Paulista de Letras (APL).
Na vida pessoal, ele foi casado três vezes e teve um filho. Jô Soares partiu mas a sua obra continua atual. O Brasil perdeu há exatamente um ano, um gigante da nossa cultura. Sua morte repercutiu tanto na sociedade brasileira quanto na imprensa internacional.
Em entrevista ao apresentador Marcelo Tas no programa Provocações da TV Cultura, Jô revelou que "O medo da morte é um sentimento inútil: você vai morrer mesmo, não adianta ficar com medo. Eu tenho medo de não ser produtivo." A respeito de Jô, o jornalista Tony Goes escreveu: “Fica a imagem de um homem apaixonado pela vida, pela arte e pelas pessoas. E dá vontade de reagir como a plateia do Programa do Jô (Globo), que soltava um ‘aaaaahhhh’ quando não queria que o entrevistado fosse embora". Viva Jô, viva o gordo! 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
💻 Portais G1, R7, e UOL
📺 Canal History Channel do Brasil
📰 Jornal O Globo e Folha de São Paulo
👉 Para saber mais sobre Jô Soares, acesse:
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