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📜👑 Num dia como hoje, 6 de agosto, há 201 anos, o príncipe-regente D. Pedro divulgou um manifesto dirigido às nações estrangeiras, no qual justifica sua conduta à frente do governo do Rio de Janeiro e pedia seu reconhecimento internacional. O manifesto de seis de agosto defendia a proclamação política da "Independência do Brasil, mas como reino irmão do português". Em seu primeiro parágrafo, o manifesto anunciava “Está acabado o tempo de enganar os homens. (…) As Cortes de Lisboa forçaram as Províncias do Sul do Brasil a sacudir o jugo, que lhes preparavam; foi por assim pensar que eu agora já vejo reunido todo o Brasil em torno de mim; requerendo-me a defesa de seus direitos, e a manutenção da sua Liberdade e Independência.” Ao final, ele concluía “Não se ouça pois entre vós outro grito que não seja – UNIÃO. Do Amazonas ao Prata não retumbe outro eco que não seja – INDEPENDÊNCIA.” – a íntegra do documento pode ser lido no portal da Câmara dos Deputados, cujo link deixaremos abaixo. Atribui-se a José Bonifácio a autoria da redação do texto que foi anunciado pelo príncipe-regente. Analisando bem, temos dois documentos importantes num curto período de tempo: o primeiro divulgado no dia 1° de agosto, escrito por Gonçalves Ledo, e que ficou conhecido como "Manifesto de Independência do Brasil" (ou carta de independência brasileira), voltado para um público mais interno, digamos, residentes aqui no Brasil; e o este segundo manifesto de 6 de agosto, verberado para um público mais externo, ou seja, voltado para a comunidade internacional. Apesar de defenderem a separação política do Brasil em relação a Portugal, convém destacar que ambos defendem a manutenção da união dos dois reinos. Na verdade, ao longo do ano de 1822 a ideia de separação não parou de crescer. À proporção que as Cortes tomavam medidas cerceando a autoridade do príncipe, a ideia de separação ganhava o sentido de rompimento definitivo e completo. A Independência seria apenas questão de tempo e de oportunidade. As Cortes, através de novos decretos, determinaram a revogação da convocação da Constituinte, a organização de um novo ministério e intimaram D. Pedro a voltar imediatamente a Portugal. As tensões entre D. Pedro e seus pares lusitanos aumentariam a ponto dele mesmo ser levado a decidir que ou declarava a Independência ou se curvava aos desígnios impostos por Lisboa e seus conterrâneos. 🤴⚜️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
👉 Para ler a íntegra do manifesto de D. Pedro dirigido às nações estrangeiras, acesse:
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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