Tudo acabou na manhã de 24 de outubro de 1929, que entraria para a história como 'Quinta-Feira Negra'. A Bolsa de Valores de Nova York desabou, dando fim a uma ciranda financeira na qual bancos emprestavam a corretoras que investiam em ações como se não houvesse chance de queda de preços, e um novo capítulo da economia do país, que duraria doze anos e seria conhecido como a Grande Depressão, se abriria.
Ainda que economistas como Roger Babson e jornalistas como Alexander Noyes, do New York Times, alertassem para os ricos, qualquer pessoa acreditava que ficaria rica com ações — de magnatas a engraxates.
Mais de 27% dos Estados Unidos ficou desempregado, empresas faliram, a produção industrial foi reduzida e não havia um só culpado: poderia se dizer que o crash ocorreu pelo próprio aumento do consumo, ou pela superprodução agrícola (que trouxe commodities em excesso, como o caso do trigo), mas não há apenas um motivo.
A quebra de um conglomerado britânico também foi apontada como uma razão — mas, possivelmente, a tragédia nasceu da crença da riqueza para todos. Quando a realidade se impôs, as pessoas vagavam por Wall Street em busca dos culpados por terem perdido todas as suas economias.
Sem comentários:
Enviar um comentário