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🎂🎉 Num dia como hoje, 7 de novembro, há 156 anos, nascia em Varsóvia, a cientista polonesa naturalizada francesa MARIE CURIE, primeira mulher a ganhar um Nobel (aliás, dois: um em Física e outro em Química, sendo a primeira pessoa a conquistar dois prêmios e, ainda por cima, em áreas diferentes). Foi a “descobridora” da radioatividade e a primeira pessoa a se aprofundar nos estudos relativos aos elementos Rádio e Polônio, que viriam a transformar a ciência e a medicina para sempre. E isso numa época em que as mulheres enfrentavam restrições significativas no acesso à educação.
A determinação e a paixão de Marie pela ciência a impulsionaram a superar os obstáculos e buscar uma educação universitária, o que era raro para as mulheres na época. Ela se mudou para Paris em 1891, onde continuou seus estudos na Sorbonne. Em 1903, Curie e o Marido dividiram o Prêmio Nobel de Física com Becquerel pelo seu trabalho pioneiro sobre radioatividade. Marie mais tarde se tornou a primeira pessoa a ganhar o prêmio pela segunda vez. Em 1911, ela foi agraciada com o Nobel de Química por ter isolado o rádio.
Em 1926, Marie Curie desembarcou no Brasil para uma estadia de 45 dias, a convite do hoje extinto Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cultura. Assim, a UFRJ recebeu diversas conferências sobre radioatividade tendo a cientista mais célebre do mundo como principal oradora.
Além do Rio, Curie visitou São Paulo e Belo Horizonte, tendo estudado também a radioatividade das fontes de Águas de Lindóia. Passou vários dias acompanhada de mulheres fantásticas: Bertha Lutz e Carlota Pereira de Queirós. Em Belo Horizonte, na conferência ministrada na Faculdade de Medicina, estavam na plateia estudantes de medicina que depois virariam figuras importantíssimas na história do Brasil em outras áreas: Pedro Nava, Juscelino Kubistchek e João Guimarães Rosa.
No entanto, a exposição contínua à radioatividade cobrou um preço na saúde de Marie Curie. Ela morreu devido a doenças relacionadas à exposição à radiação em 4 de julho de 1934, aos 66 anos. Sua vida foi transformada no filme Radioatividade (Radioactive) disponível no streaming da Netflix. Até hoje, seus cadernos de estudos (e até seu livro de receitas de cozinha) são considerados perigosos demais para serem manuseados, tamanha a radioatividade deles. ☢️☠️😱
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
🖱️ Perfil Buenas Ideias no Facebook
📺 Canal History Channel do Brasil
👉 Para saber mais sobre Marie Curie, acesse:
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