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🎤😭 Num dia como hoje, 5 de janeiro, há 10 anos, morria no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo, devido a complicações de um quadro de pneumonia, o cantor e compositor NÉLSON NED, apelidado de "O Pequeno Gigante da Canção". Além de ter sido o primeiro latino a vender 1 milhão de discos nos Estados Unidos, com o sucesso de 1974 Happy Birthday My Darling, Nélson Ned chegou a se apresentar ao lado de grandes nomes da música romântica internacional, como Julio Iglesias e Tony Bennett.
Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu no dia 2 de março de 1947 na cidade mineira de Ubá. Ele era pequenino na estatura (1,12 m), mas com uma poderosa voz grave, conquistou o apelido de o “pequeno gigante da canção”, adotada por ele, inclusive, em sua biografia, lançada em 1996. Seu estilo musical incluía baladas, boleros e tudo que se refere à música romântica.
Ned nunca foi aceito pela elite da MPB. Ronaldo Bôscoli o chamava de "anãozinho ridículo", o que o motivou a compor "Tamanho Não É Documento": "Sou pequeno, mas meu coração é grande/bem maior do que o seu". Dizia que o preconceito do dia a dia o ajudava a encarar qualquer plateia: "Quem passou a vida toda sendo humilhado aprende a se defender. Quando canto eu me transformo, consigo ver o ar transformado em música. É uma sensação gloriosa", dizia Nelson.
Porém, não podemos esquecer que nenhum brasileiro cantou para tanta gente no exterior. Ned se apresentava em estádios, não teatros, estádios mesmo, na Colômbia, República Dominicana, Venezuela e no México. Foram duas vezes no Madison Square Garden e quatro no Carnegie Hall, em Nova York.
Em 1993, Nelson converteu-se ao cristianismo e passou a focar sua carreira na música. Música cristã, compondo canções espirituais que expressou sua fé.
No final do ano passado, Nélson Ned ganhou sua segunda biografia: "Tudo Passará – A Vida de Nelson Ned", escrita pelo jornalista musical André Barcinski e publicada pela Companhia das Letras. Em 276 páginas a história de vida dele é contada como um bolero melodramático e pulsante: repleta de desafios, superação, dores, amores, altos e baixos tudo isso regado a quilos de cocaína e rios de champagne francesa e uísque escocês.
No dia 24 de dezembro de 2013, passou a viver em uma clínica de repouso na Granja Viana, Cotia, próximo a São Paulo. Poucos dias depois, em 4 de janeiro, ele deu entrada no Hospital Regional de Cotia, com infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga. Na manhã do domingo de 5 de janeiro de 2014 calou-se para sempre o "pequeno gigante da canção" devido a complicações de um quadro de pneumonia.
Seu maior sucesso, "Tudo Passará" é uma lição sobre como tudo na vida é breve e efêmero. E assim mesmo se torna inesquecível "quando se entrega o coração", citada no último verso do refrão da música que imortalizou o pequeno gigante da canção! 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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