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😓🖤 Num dia como hoje, 5 de maio, há 30 anos, morria aos 87 anos, MARIO QUINTANA, um dos poetas mais importantes do Brasil. Quintana, que também era tradutor e jornalista, faleceu no Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, devido a uma insuficiência respiratória e cardíaca.
Nascido em 30 de julho de 1906, em Alegrete (RS), Mario Quintana era filho de um farmacêutico e de uma dona de casa. Na juventude, ele se mudou para Porto Alegre, onde ingressou no Colégio Militar. Estudando em regime de internato, foi lá que ele começou a escrever seus primeiros textos literários, publicados na revista Hyloea, produzida pelos alunos da instituição.
Em 1925, Mario voltou a morar em Alegrete, onde passou a trabalhar na farmácia de seu pai, ao mesmo tempo em que continuou escrevendo poesias e contos. No ano seguinte, ficou órfão de mãe e retornou a Porto Alegre. Nessa época, ele foi premiado em um concurso do jornal Diário de Notícias, com o conto "A Sétima Passagem".
Em 1929, Mario começou a trabalhar como tradutor na redação do jornal O Estado do Rio Grande. Durante a Revolução de 1930, o periódico foi fechado e ele partiu para o Rio de Janeiro, onde entrou como voluntário no 7.º Batalhão de Caçadores. Seis meses depois, retornou para Porto Alegre e retomou seu trabalho no jornal.
A partir de 1934, Mario começou a traduzir livros de diversos escritores estrangeiros como Voltaire, Virginia Woolf, Giovanni Papini, Guy De Maupassant e Marcel Proust. Em 1940, o poeta finalmente publicou seu primeiro livro de sonetos: A Rua dos Cataventos. Apesar da boa aceitação pela crítica, seu reconhecimento como escritor só chegou três anos depois, com a publicação de O Aprendiz de Feiticeiro, seu quarto livro. A obra foi elogiada por poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
Em 1953, Mario passou a trabalhar no jornal Correio do Povo, onde durante quatro décadas publicou poemas na coluna Caderno H. Em 1966, foi publicada sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade. Pela obra, ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1980, ele recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra, e no ano seguinte foi agraciado com o Prêmio Jabuti como "Personalidade Literária do Ano".
Mario Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre (local que atualmente abriga a Casa de Cultura que leva seu nome). Sua obra permanece atemporal e sobretudo imprescindível para quem deseja se deleitar com seus versos e poemas recheados de reflexões que nos ajudam a viver melhor. 📖✍️🥰
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 📺 Canal History Channel Brasil (adaptado)
👉 Para saber mais sobre Mario Quintana, acesse:
💻 https://jrscommuitahistoriapracontar.blogspot.com/2021/07/hoje-na-historia-300721-115-anos-do.html
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