terça-feira, 6 de julho de 2021

HOJE NA HISTÓRIA - 06.07.21 - 150 Anos da Morte de Castro Alves

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✝️😭⚰️ Em 6 de julho de 1871 – há 150 anos – parou de bater o coração do poeta da Abolição, CASTRO ALVES. A sua curta vida de 24 anos foi intensamente voltada para a literatura e para a atuação política. A maior parte dos seus versos são líricos, mas seus poemas revolucionários são de grande fervor na luta pelo fim da escravidão. 

Castro Alves (1847-1871) foi um importante poeta brasileiro, o último grande poeta da Terceira Geração Romântica no Brasil. “O Poeta dos Escravos”.

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu na vila de Curralinho, hoje Castro Alves, na Bahia, no dia 14 de março de 1847. Nesse mesmo ano, mudou-se com a família para Salvador onde fez os estudos secundários no Ginásio Baiano. Ingressou no curso de Direito no Recife, onde se destacou pela defesa das ideias liberais e abolicionistas.

Em companhia da atriz Eugênia Câmara, por quem se apaixonou, foi para São Paulo, onde concluiu o curso de Direito. Travou contato com Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. O rompimento com Eugênia deixou o poeta numa crise de profunda melancolia. Dedicou-se a caçadas nos arredores da cidade, numa delas feriu o pé com um tiro de espingarda. De passagem pelo Rio de Janeiro, apresentou sua produção a Machado de Assis e José de Alencar, que trocaram cartas elogiosas sobre Castro Alves: “um poeta original”.

Castro Alves retornou a Salvador e em 1870 publicou “Espumas Flutuantes”, único livro editado em vida. Sua poesia apresenta dois aspectos distintos: a poesia lírico-amorosa, onde a mulher aparece real e sensual, e a poesia social, em que defende as grandes causas da liberdade e da justiça, e da campanha contra a escravidão.

O “Navio Negreiro” é um poema épico-dramático que integra a obra “Os Escravos” e ao lado de “Vozes d’África, da mesma obra, vem a ser uma das principais realizações de Castro Alves, onde denuncia a escravidão e faz uma recriação poética das cenas dramáticas do transporte de escravos no porão dos navios negreiros, relatos que ouviu de escravos com quem conviveu na Bahia, quando menino.

Infelizmente, no final de 1868, em uma caçada em São Paulo, Castro Alves sofreu um acidente com uma arma. O ferimento se complicou e foi preciso amputar o pé; a tuberculose se desenvolveu e foi seu pesadelo até a morte. Seu último pedido foi ver o sol que brilhava na janela perto de sua cama.  Castro Alves faleceu em Salvador, no dia 06 de julho de 1871. Sua obras póstumas foram: "Gonzaga ou A Revolução de Minas" (1875), "A Cachoeira de Paulo Afonso" (1876) e "Os Escravos" (1883). O Solar Boa Vista, antiga sede da Fazenda Boa Vista, que fica no Engenho Velho de Brotas durante anos foi a residência da família de Castro Alves sofreu um incêncio em 4 de janeiro de 2013, destruindo cerca de 30% das instalações do edifício. Hoje, o antigo solar está sem teto, assoalho e escadas, apesar de ter sido tombado pelo Iphan desde 1938. 😞🔥🏠🔥😓

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador. 

📖 Créditos do texto 🖱️ Site "O Pensador" (adaptado) 

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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