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💣💥 Há exatos 205 anos começava em Pernambuco mais uma revolta contra o poder colonial. Cansados dos altos impostos para sustentar a corte no Rio de Janeiro, os liberais pernambucanos se rebelaram. O estopim do movimento foi quando José de Barros Lima, o Leão Coroado, matou a golpes de espada o brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro encarregado de prendê-lo a mando do governador Caetano Pinto Montenegro (que a população local dizia que era Caetano no nome, pinto na coragem, monte na altura e negro nas ações). A articulação da revolta vinha sendo gestada nas Lojas Maçônicas e também no Seminário de Olinda (por isso o nome de Revolta dos Padres).
A nova República instaurada pelos pernambucanos tinha Constituição própria, liberdade religiosa, bandeira (a mesma que é usada até hoje, mudando apenas o número de estrelas, três na original) e forte sentimento de regionalidade, basta lembrar que nas missas as hóstias de trigo foram substituídas por hóstias de mandioca e o vinho por aguardente. Os revolucionários pretendiam até mesmo ir à ilha de Santa Helena e libertar Napoleão Bonaparte.
As contradições entre libertar os escravos ou manter a estrutura escravista que sustentava os engenhos fragilizou o movimento. Sem o apoio dos grandes senhores de engenho, a revolta foi facilmente sufocada pelas tropas leais ao governo joanino, com centenas de prisões e dezenas de condenados à morte. O Leão do Norte mesmo assim ressurgiria mais vezes: na Convenção de Beberibe (1821), na Confederação do Equador (1824) e na Revolução Praieira (1848-1849).
Em 27 de fevereiro de 1917 o governador Manoel Borba transforma a bandeira da Revolução de 1817 no pavilhão do Estado, por sugestão do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico de Pernambuco. Quando completou seu centenário em 1917 foi decretado feriado nacional e emitido um selo comemorativo pela passagem da data. No dia 2 de abril de 2007, Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, decretou que esta data seria o dia da Bandeira de Pernambuco. E finalmente em 18 de dezembro de 2007, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o projeto de lei determinado que o seis de março passe a ser considerado a Data Magna do Estado.
1817 ficará para sempre na memória dos pernambucanos e de seus guerreiros, lembrados em ruas, cidades e prédios públicos: Domingos José Martins, José Barros Lima, Gervásio Pires, Frei Miguelinho, Padre Roma, Padre João Ribeiro, e é claro o ícone maior do Estado, Frei do Amor Divino Rabelo Caneca, o nosso Frei Caneca! Viva Pernambuco! Viva o Leão do Norte! 👊👊👊🦁👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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