💚 🎉 2️⃣0️⃣5️⃣ 🎉 💛
🏛️🎂 Num dia como hoje, 8 de julho, há 205 anos, os sergipanos receberam do Rei Dom João VI, a Carta Régia decretando a emancipação política de Sergipe da Capitania da Bahia de Todos os Santos, liderada pelos portugueses, e que tempos depois passou a ser o Estado da Bahia. Um passo significativo que permitiu ao estado desenvolver sua própria identidade política e administrativa. Este marco histórico é comemorado anualmente, lembrando a luta e a determinação dos sergipanos em buscar autonomia e reconhecimento no cenário nacional.
Sergipe inicialmente uma capitania subordinada à Bahia, possuía uma economia fortemente baseada na agricultura, com destaque para a produção de açúcar e algodão. No entanto, apesar de sua contribuição econômica, Sergipe sofria com a falta de autonomia administrativa e financeira, sendo dependente das decisões tomadas pela capitania da Bahia.
O movimento emancipacionista em Sergipe foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a insatisfação com a administração baiana, o desejo de maior controle sobre os recursos locais e a influência dos ideais independentistas que se espalhavam por todo o Brasil. Após várias discussões e negociações, no dia 8 de julho de 1820, o Reino de Portugal assinou o decreto que elevava Sergipe à condição de capitania independente.
Antes de retornar a Portugal, D. João VI nomeou o brigadeiro Carlos César Burlamaque como primeiro governador de Sergipe por meio de despacho datado em 25 de julho de 1820, dias depois da assinatura da Carta Régia, tendo a cidade de São Cristóvão como primeira capital.
Entretanto, a Bahia não aceitou facilmente a decisão de D. João VI e criou obstáculos, prendendo Carlos Burlamaqui. D. Pedro I, que assumiu depois da abdicação de seu pai e proclamou a independência do Brasil, confirmou, por Carta Imperial, em 5 de dezembro de 1822 a Carta Régia de D. João VI, reafirmando a autonomia de Sergipe.
A história da Emancipação está arquivada em cartas, documentos, decretos de lei, mapas, fotografias, jornais, ofícios em museus, institutos, arquivos, principalmente no Rio de Janeiro e em Salvador, primeiras capitais e principais centros administrativos do Brasil colonial. Mas no Estado de Sergipe um local desponta como um dos mais emblemáticos na pesquisa histórica: o Arquivo Público de Sergipe.
Geograficamente falando, Sergipe faz parte da região Nordeste do Brasil, tem como capital a cidade de Aracaju, com uma população de 602.757 habitantes (dados do Censo Demográfico de 2022), além de ser o menor estado da federação com apenas 21.938,188 Km².
A comemoração dos 205 anos de emancipação de Sergipe vai além de relembrar um decreto real. Trata-se de reafirmar a luta de um povo por sua autonomia, cultura e identidade própria — valores que ainda hoje moldam a sociedade sergipana. 💪👊 ✨👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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